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Veja quem eram traficantes de GO mortos em operação no Rio

Marcos Vinicius (Rodinha) e Fernando Henrique, apontados como chefes do tráfico de drogas em Goiás por secretário – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Marcos Vinicius da Silva Lima (Rodinha), de 27 anos, e Fernando Henrique dos Santos, de 29, que morreram durante a operação realizada no Rio de Janeiro, eram chefes do tráfico de drogas em Goiás, segundo o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi. Nesta sexta-feira (31), a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) divulgou o nome de seis criminosos goianos que foram mortos durante a ação.

A afirmação foi feita pelo secretário durante coletiva de imprensa. As mortes aconteceram durante a megaoperação da polícia do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão contra o Comando Vermelho na terça-feira (28).

De acordo com dados do TJ-GO, Rodinha chegou a ser preso por roubo majorado, receptação, tráfico de ilícitos e uso indevido de drogas em Aparecida de Goiânia, crimes cometidos em 2019.

Ele foi condenado no processo a oito anos e sete meses de prisão em regime fechado e multa, mas foi solto em 2024 após a Justiça entender que as provas foram obtidas sem ordem judicial.

Rodinha comandava o tráfico em Ítaberaí e Goiânia, segundo Felipe Curi.

Fernando Henrique dos Santos foi preso pela primeira vez em 2014. Após isso, ele teria cometido outros crimes em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020, quando fugiu e não havia sido encontrado desde então, até aparecer morto na operação. 

Segundo nota da SSP-GO, estão entre os mortos, os goianos:

  • Marcos Vinicius da Silva Lima – (Rodinha);
  • Eder Alves de Souza – Vulgo: Disquete;
  • Adan Pablo Alves de Oliveira – Vulgo: Madruga;
  • Fernando Henrique dos Santos – (Fernandinho);
  • Cleiton Cesar Dias Mello – Vulgo: Cleitinho;
  • Vanderley Silva Borges – Vulgo: Deley.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), se pronunciou nas redes sociais sobre a megaoperação. Na publicação, o governante ressaltou o apoio de todas as forças de seguranças de Goiás, afirmou que o sentimento é de “orgulho” do trabalho realizado pelas policiais civis e militares, e ressaltou o descontentamento dos brasileiros com a criminalidade.

“O brasileiro não suporta mais conviver com esta total situação de impunidade, onde traficantes e faccionados se acham no direito de privar as pessoas da sua liberdade, de intervir, de instalar um verdadeiro estado do crime, da opressão e da violência em vários territórios deste país”, disse Caiado.

fonte: g1

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