Política

Governadores aliados anunciam ‘consórcio da paz’ no RJ 

 Foto: Reprodução TV Globo

Seis governadores aliados se reuniram nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, e anunciaram a formação do que chamaram de “consórcio da paz” para combater a violência de forma coletiva. Segundo os governadores, o objetivo é integrar forças de segurança e equipes de inteligência. Não foram anunciadas medidas concretas para o combate efetivo da violência.

A reunião no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, ocorreu após a megaoperação policial que deixou 132 mortos nos complexos da Penha e do Alemão. Contou com a presença do governador Cláudio Castro (PL-RJ), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO),  Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Riedel (Progressistas-MS), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) que participou de forma virtualCelina Leão, vice-governadora do Distrito Federal pelo Progressistas.Castro foi parabenizado por outros governadores pela ação.

Segundo o governador, a proposta é criar uma estrutura de cooperação entre os estados para troca de informações, estratégias e recursos na área da segurança.

“Faremos um consórcio no modelo de outros que já existem para que nós possamos dividir experiências e soluções do combate ao crime organizado e da libertação do nosso povo. Vamos discutir estratégias e eu propus que a sede desse consórcio seja no Rio de Janeiro”, disse Castro.

Castro propôs que a sede do novo consórcio seja no Rio de Janeiro e afirmou que outros governadores serão convidados.

Os presentes também aproveitaram para elogiar a chacina, que deixou mais de 130 mortos. “Tem sido, na minha opinião, erroneamente considerada a operação mais letal. Deveria ser considerada a mais bem sucedida”, disse Zema, que criticou o governo federal. “Venho aqui reconhecer esse trabalho que as forças de segurança do Rio de Janeiro fizeram sem apoio do Governo Federal, que deveria ter tido. Parece que é um governo que insiste em não combater a criminalidade”.

Ainda sobre o consórcio, Caiado e Jorginho Mello deram mais detalhes sobre o projeto que pretende reunir todos os 27 estados da federação.

“A tese do consórcio é exatamente fazer com que todas as nossas forças integradas com base na inteligência e a parte operacional, possam ser utilizadas para poder atender qualquer um dos governadores num momento emergencial, sem ter que perguntar (…) Com deslocamento imediato. Então, isso dá uma agilidade”, explicou Ronaldo Caiado.

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