Economia

PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, em SP

Daniel Vorcaro, dono do Banco Master – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu na segunda-feira (17) Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, na cidade de Guarulhos. Ele estaria tentando deixar o país em um avião particular.

Após ser preso, ele foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo.

A Operação Compliance Zero, que tem como alvo um esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos envolvendo instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional, entre elas o Banco de Brasília (BRB).

Daniel Vorcaro, do Banco Master, detido preventivamente por suspeita de participação direta nas fraudes e o banqueiro Augusto Lima, sócio do Banco Master e atualmente casado com Flávia Peres (ex-Arruda). A PF fez buscas na mansão do casal no Park Way, em Brasília.

Ao todo, os policiais federais cumprem 5 mandados de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão em cinco unidades da Federação: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal após representação da PF com apoio do Ministério Público Federal (MPF).

A PF tinha uma operação prevista para esta terça-feira, mas a prisão de Vorcaro foi antecipada diante da situação.

A prisão aconteceu um dia após um  consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira, anunciar a compra do Banco Master.

O negócio tem a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos e prevê um aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforçar o caixa do Banco Master, que passa por dificuldades financeiras. A compra ainda precisa da aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.

As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira.

Esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada.

São investigados os crimes de gestão fraudulenta, gestão temerária, organização criminosa, entre outros.

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