260 corpos são encontrados em local de rave brasileira, após ataque do Hamas a Israel
Foram encontrados 260 corpos no local de um festival de música no sul de Israel, que foi atacado pelo grupo Hamas neste sábado, 7. O número vem da organização de busca e resgate Zaka, citada pelos meios de comunicação israelenses.
A rave era a edição israelense da festa de música eletrônica Universo Paralello, evento criado no Brasil pelo DJ Juarez Petrillo, pai de Alok. Petrillo e fãs brasileiros estavam na rave em Tel Aviv durante o ataque.
Também havia brasileiros entre os fãs presentes no festival durante o início dos ataques, que aconteceu perto da fronteira sul de Israel. Segundo informações do Itamaraty, um brasileiro ficou ferido e foi hospitalizado, mas já foi liberado e passa bem. Outros três brasileiros estão desaparecidos.
Segundo Alok, Juarez apenas licenciou os direitos da marca Universo Paralello a produtores israelenses, e não foi organizador da festa no local.
“O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países. O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações”, postou o DJ nas redes sociais.
O trauma faz qualquer barulho assustar como bomba: o brasileiro Rafael Zimerman começou a noite em um festival ao ar livre, perto da fronteira com Gaza, e terminou trancado num bunker sob ataques de granada e gás.
“Todo mundo queria sobreviver e eu lembro que tinha uma menina que ela estava desesperada, desesperada, ela começou a me morder, me morder, me morder, me morder, tipo e eu ao mesmo tempo que não conseguia respirar“, afirmou.
Eram 6h30 de sábado – um dia sagrado para os israelenses – quando os ataques aéreos do Hamas começaram. Milhares de mísseis foram lançados a partir da Faixa de Gaza. Uma hora depois, homens armados do grupo invadiram Israel por terra e pelo ar. Centenas de israelenses foram mortos e dezenas foram feitos reféns. Em resposta, o governo de Israel declarou estar em guerra contra o grupo, um conflito que será “longo e difícil”, como declarou o premiê Benjamin Netanyahu. Até a noite de domingo, mais de 1.000 mortes tinham sido confirmadas.