Polícia

Condenados a 24 anos de prisão, acusados de matar corretor para não pagar comissão milionária

Corretor Wellington Freitas foi encontrado carbonizado em Rio Verde, Goiás – Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois dos acusados de matar o corretor Wellington Luiz Ferreira Freitas, que foi achado carbonizado próximo a uma fazenda, foram a júri popular em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Conforme a decisão, Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges foram condenados a 24 anos de prisão.

Os dois foram acusados de homicídio triplamente qualificado. O suposto mandante do crime, o fazendeiro Renato de Souza, ainda não passou por julgamento.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o corretor Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos, vendeu uma fazenda de Renato de Souza, de 55 anos, por R$ 300 milhões. Isso gerou, inicialmente, uma comissão no valor de R$ 20 milhões, mas foi reduzida posteriormente para R$ 8 milhões. Por não querer pagar o valor, Renato de Souza teria encomendado a morte do corretor.

Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges executaram o crime, segundo a denúncia.

Corretor Wellington Freitas, de 67 anos (esquerda), foi morto a mando do fazendeiro Renato Souza (direita), em Rio Verde, Goiás – Foto: Montagem/g1

Conforme denúncia do Ministério Público, como Wellington Luiz vinha cobrando o pagamento do valor, Renato decidiu contratar Muniz, oferecendo-lhe a quantia de R$ 150 mil para matá-lo. Muniz aceitou a proposta e recebeu um adiantamento de R$ 30 mil.

Segundo a denúncia, Muniz abordou o corretor, fingindo estar interessado em comprar uma propriedade. No dia do crime, eles se encontraram, e Wellington levou Rogério até a própria fazenda, com o intuito de vendê-la.

No local, segundo a acusação, enquanto ambos estavam dentro do carro do corretor, Muniz imobilizou o corretor com uma corda e o enforcou. Acreditando tê-lo matado, o acusado deixou o corpo no local e fugiu.

A peça acusatória descreve ainda que, na noite do crime, Muniz recebeu um telefonema de Teles, que exigiu que ele “terminasse o serviço”. Assim, ele retornou ao local do crime e incendiou o corpo da vítima, na tentativa de apagar os vestígios. Conforme a denúncia, Teles monitorou as ações de Muniz e deu-lhe apoio logístico.

fonte: g1

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