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Agente da PRF é preso suspeito de pagar menores para gravar vídeos de sexo

Um inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi preso suspeito de pagar menores para filmar cenas de sexo, no Rio de Janeiro. O mandado de prisão foi cumprido na última quinta-feira (22/09), na sede da Superintendência Regional da PRF em Vigário Geral (RJ). A investigação é conduzida pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav).

O policial, identificado como Marcos Gomes da Silva Júnior (foto em destaque), teria recrutado uma garota, de 14 anos, por meio das redes sociais. Mediante pagamento, a menor teria aceitado fazer imagens íntimas. Há suspeita de que o inspetor tenha feito outras vítimas.

Segundo denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi denunciado pela mãe de uma das garotas, que desconfiou do comportamento da filha e descobriu que a menina havia chamado uma amiga para gravar cenas de sexo.

Os investigadores suspeitam que o policial continuou mantendo contato com as garotas mesmo após iniciadas as apurações.

O madando de prisão contra o suspeito, foi cumprido por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) na sede da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Vigário Geral. Os policiais também apreenderam com autorização da Justiça, na casa do acusado em Maricá, mídias além do celular do acusado que estão sendo periciados em busca de mais provas.

O processo corre em segredo de justiça. De acordo com as investigações, Marcos Gomes da Silva Júnior teria feito contato com uma adolescente de 14 anos de Maricá, inicialmente por um perfil falso nas redes sociais. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público e aceita pelo juiz Ricardo Pinheiro Machado da comarca de Maricá, a adolescente teria recebido dinheiro para produzir as imagens. Por orientação do acusado, a adolescente também teria recrutado outras menores, ainda não identificadas, para participarem das filmagens, mantendo relações sexuais entre si, em troca de dinheiro.

A Dcav entrou no caso depois que a mãe da adolescente desconfiou do comportamento da garota e procurou a polícia ao descobrir que a filha teria mantido contato com uma amiga também com 14 anos, propondo que fosse sua parceria em cenas de sexo Mesmo com as investigações, Marcos Gomes teria continuado a manter contato com a adolescente. Entre as provas de oferta de dinheiro estão reproduções de telas com imagens capturadas de um aplicativo de troca de mensagens pelo celular.

’As circunstâncias evidenciam o risco que a liberdade do acusado apresenta à ordem pública, na medida em que oferecia dinheiro à menores de idade para a produção de fotos e vídeos íntimos com o propósito de satisfazer sua lascívia’’, disse o juiz, em um trecho de sua decisão.

juo

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