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Ainda há resquícios do 7 a 1? Contra a Coreia, Brasil fará o 100º jogo após o vexame; balanço

Seleção passa a ter defesa sólida após a Copa de 2014, com 63% dos jogos sem levar gol e o máximo de apenas 2 gols sofridos em 6 dos 99 jogos. Neymar segue como protagonista

O 7 a 1 ficou no passado. Quase oito anos depois do vexame no Mineirão, a seleção brasileira fará nesta quinta-feira contra a Coreia do Sul o 100º jogo após a goleada sofrida para a Alemanha. Desde então, foram 99 jogos (incluindo a partida seguinte da disputa do 3º lugar contra a Holanda).

O ponto de maior destaque da seleção brasileira é a defesa. Justamente o setor que sofreu naquela goleada. No jogo seguinte, ainda perdeu de 3 a 0 para a Holanda. Porém, após a Copa de 2014, o Brasil saiu de campo sem levar gols em 62 duelos – 63% dos compromissos da equipe. Com um média de apenas 0,45 gol sofrido por jogo (45 gols em 99 partidas), a Seleção levou dois gols em seis jogos e 1 gol em 30 partidas.

Números e destaques do Brasil após o 7 a 1 para a Alemanha - Infoesporte
Números e destaques do Brasil após o 7 a 1 para a Alemanha – Infoesporte

O aproveitamento do time também chama atenção. São 71 vitórias em 99 jogos e apenas nove derrotas, incluindo os 3 a 0 da Holanda na Copa de 2014. A Argentina foi quem mais venceu o Brasil desde então, com três vitórias. Mas também perdeu quatro vezes para os brasileiros. O Peru foi quem mais sofreu com a Seleção, com nove derrotas.

Se a defesa é um ponto forte, o ataque também seguiu com muita qualidade e um repertório enorme de gols. A média é alta, com mais de dois gols por jogo. Os 203 gols foram distribuídos com 115 gols de direita, 49 de esquerda, 36 de cabeça e ainda três de peito. Em uma seleção que troca muitos passes e trabalha bem a jogada até o gol não é surpresa que a maioria dos gols venha de dentro da área: 181 gols dali – 89% dos gols.

Uma curiosidade nestes 203 gols do Brasil é a escassez de gols de falta. São apenas dois desde a Copa de 2014. Neymar marcou contra a Colômbia, em amistoso em 5 de setembro de 2014, e o último gol assim veio dos pés de Philippe Coutinho, em 19 de novembro de 2019, contra a Coreia do Sul, exatamente o próximo adversário do Brasil. A seleção entrará em campo com um jejum de 926 dias sem um golzinho sequer de falta.

QUEM MAIS JOGOU E QUEM NUNCA MAIS VOLTOU

Nestes 99 jogos do Brasil desde a derrota histórica, o Brasil ganhou caras novas e ao mesmo tempo passou a ter figurinhas carimbadas na equipe. Dois jogadores dividem a liderança de quem somou mais jogos com a amarelinha desde então. O zagueiro Marquinhos e o meia Philippe Coutinho fizeram 66 partidas cada pelo Brasil. Ambos estão bem cotados para ir para a Copa do Catar e devem ampliar o número.

O craque Neymar vem logo abaixo no ranking, com 63 duelos. Em quase oito anos, 104 jogadores diferentes vestiram a amarelinha. 

Naquele fatídico dia, o Brasil teve a seguinte escalação: Julio Cesar; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho) e Oscar; Bernard, Hulk (Ramires) e Fred (Willian). No banco, mais sete atletas: Victor, Jefferson, Daniel Alves, Henrique, Maxwell, Hernanes e Jô.

Desde a Copa de 2014, alguns destes nomes acima não voltaram mais a serem relacionados para jogos do Brasil. Foram sete jogadores apenas: os goleiros Julio Cesar e Victor, o zagueiro Dante, o lateral Maxwell, os meias Hernanes e Bernard além do atacante Jô.

Nos amistosos logo após a Copa, diante da Colômbia e do Equador, outros três atletas foram chamados. Henrique ficou no banco só contra a Colômbia. Maicon e Ramires foram titulares contra os colombianos e o volante ex-Chelsea também jogou na partida seguinte contra o Equador. Depois destes amistosos, o trio também não voltou a vestir a amarelinha.

Fonte: ge

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