Brasil

Anvisa mantém proibição de cigarro eletrônico no Brasil

Cigarro eletrônicoWikimedia Commons / Vaping360

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição de regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. A reunião estava prevista para a última quarta-feira (17), mas foi adiada por causa de problemas técnicos e operacionais identificados no canal oficial de transmissão da agência no YouTube.

O colegiado de autoridades da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) votou para a aprovação da resolução que proíbe os cigarros eletrônicos, durante votação na tarde desta sexta-feira (19).

Dos cinco membros, todos votaram pela proibição: o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, as diretoras Danitza Passamai Buvinich e Meiruze Souza Freitas, e os diretores Daniel Pereira e Rômison Rodrigues Mota.

A resolução em votação na agência inclui a proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, como pods e vapes.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros. 

Desde 2003, quando foram criados, tais produtos passaram por diversas gerações: os produtos descartáveis – de uso único; os produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém em sua maioria propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes) – em sistema aberto ou fechado; os produtos de tabaco aquecido, que possuem um dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; os sistema “pods”, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham à pen drives, dentre outros.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo