Mundo

Após visita de Zelensky, Câmara dos EUA aprova auxílio bilionário à Ucrânia

Zelensky há muito busca os mísseis superfície-ar Patriot para ajudar a combater os ataques aéreos russos, que arrasaram cidades, vilas e aldeias durante 10 meses de conflito e interromperam o fornecimento de energia e água em todo o país nos últimos três meses.

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada pelos democratas, deu aprovação final nesta sexta-feira a um pacote de auxílio de US$ 45 bilhões para a Ucrânia, depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou de Washington com a promessa de mísseis Patriot para ajudar a afastar os ataques da invasão russa.

A medida, parte de um projeto de lei de financiamento do governo de US$ 1,66 trilhão que foi aprovado no Senado um dia antes, agora irá para o presidente dos EUA, Joe Biden, para sanção.

Rússia respondeu ao limite imposto na sexta-feira, ameaçando cortar a produção de petróleo entre 5% e 7% no início do próximo ano, interrompendo as vendas para países que apoiam a medida.

Zelensky há muito busca os mísseis superfície-ar Patriot para ajudar a combater os ataques aéreos russos, que arrasaram cidades, vilas e aldeias durante 10 meses de conflito e interromperam o fornecimento de energia e água em todo o país nos últimos três meses.

Zelensky disse em seu canal no Telegram: “Estamos voltando de Washington com… algo que realmente ajudará.”

Autoridades dos EUA dizem, no entanto, que a única bateria Patriot que o presidente Joe Biden disse a Zelensky que seria fornecida à Ucrânia não mudaria o curso da guerra.

Washington e seus aliados não estão dispostos a fornecer a Kiev tanques de guerra modernos e mísseis de longo alcance chamados ATACMS, que podem atingir muito além das linhas de frente e entrar na própria Rússia.

Kiev e o governo Biden temem que manter o apoio do Congresso dos EUA à ajuda possa se tornar mais complicado quando os republicanos obtiverem uma pequena maioria na Câmara no ano novo: alguns republicanos de direita se opõem à ajuda e outros parlamentares pediram uma supervisão mais rígida.

Fonte: g1

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo