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Argentina faz nova troca na Economia, e presidente da Câmara vira ‘superministro’

Sérgio Massa, um aliado do governo que estava na Câmara dos Deputados, vai assumir um ‘superministério’. Silvina Batakis, que havia sido nomeada para o Ministério da Economia há menos de um mês, pediu para sair, mas acabou indo para o Banco Nación.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, reorganizou a área econômica do governo e nomeou Sérgio Massa, um aliado que é o atual presidente da Câmara dos Deputados, para um cargo de superministro nesta quinta-feira (28).

Um novo ministério vai juntar as seguintes pastas:

  • Economia;
  • Desenvolvimento produtivo e agricultura;
  • Gado e pesca;
  • Relações com órgãos internacionais e de crédito.

Massa vai assumir assim que acertar sua saída da Câmara dos Deputados.

Massa foi ministro de Néstor e de Cristina Kirchner, mas durante o segundo governo de Cristina ele foi para a oposição. Ele criou um próprio partido, a Frente Renovadora. Ele concorreu à presidência em 2015 e perdeu para Maurício Macri. Em 2019, aliou-se ao atual presidente, Alberto Fernández, já com planos para se tornar o presidente da Câmara dos Deputados.

A vice-presidente Cristina Kirchner está de acordo com a nomeação de Massa para um ministério, diz o “La Nación”.

Cecilia Moreau, uma deputada da Frente de Todos, a coligação de Cristina e Fernández, será a nova presidente da Câmara dos Deputados da Argentina.

Ministra da Economia

Silvina Batakis, que era a ministra da Economia da Argentina, entregou o cargo ao presidente Fernández, de acordo com a mídia do país.

Ela havia assumido o cargo há menos de um mes.

Segundo o “La Nación”, Fernández pediu para que ela fique no governo, e acabou indo para o banco Nación.

Claudio Moroni, ministro do Trabalho, também ofereceu seu cargo, e Fernández também pediu a ele para ficar.

A volta do embaixador ao Brasil

Daniel Scioli, que foi embaixador do Brasil de junho de 2020 até ser nomeado ministro de Desenvolvimento Produtivo, em 15 de junho, vai voltar a Brasília.

Scioli também já foi candidato à presidência; ele foi derrotado por Maurício Macri em 2015.

Ele e Massa são rivais políticos, e Scioli não aceitaria ser um subordinado do superministro.

Fonte: g1

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