Banco de Brasil lucra R$ 8,5 bilhões no 1º tri, maior valor entre bancos do país
Confirmando as projeções do mercado, que esperava um desempenho robusto, o Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões. O balanço do BB foi divulgado na noite desta segunda-feira (15/5).
O resultado significa um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O consenso Refinitiv estimava ganhos de R$ 8,68 bilhões.
O desempenho do Banco do Brasil foi o melhor entre os principais bancos do país nos três priemiros meses de 2023.
O Itaú Unibanco lucrou R$ 8,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O lucro do Bradesco ficou em R$ 4,280 bilhões. O do BTG, em R$ 2,3 bilhões. O Santander lucrou R$ 2,14 bilhões. A Caixa, R$ 1,9 bilhão.
Carteira de crédito
Segundo o balanço do BB, a carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários, teve saldo de R$ 1,03 trilhão em março deste ano, um crescimento trimestral de 2,7%. Na comparação anual, o avanço foi de 16,8%.
Já a carteira ampliada de pessoa física teve alta de 3,6% no primeiro trimestre e 11,7% na base anual, para R$ 300,1 bilhões. A carteira ampliada de pessoa jurídica subiu 12,7% em 12 meses, para R$ 362 bilhões.
Dividendos
No dia 11 de maio, o Banco do Brasil aprovou a distribuição de mais de R$ 351 bilhões em dividendos aos acionistas, além de R$ 1,8 bilhão sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao primeiro trimestre deste ano. Os valores serão pagos no dia 12 de junho.
BB Seguridade
Na manhã desta segunda, o BB divulgou o resultado da BB Seguridade, holding de seguros controlada pelo banco, no primeiro trimestre. O lucro líquido foi de R$ 1,833 bilhão, um crescimento de 51,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a BB Seguridade, é o melhor resultado para um primeiro trimestre desde a entrada na bolsa de valores, há 10 anos.
De acordo com o BB, o bom resultado do banco no trimestre “se traduz pelo crescimento responsável da carteira de crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela inadimplência sob controle e pelo foco na diversificação de receitas e controle de custos”.
“Além disso, o Banco do Brasil tem o cliente no centro de sua estratégia e procura construir um relacionamento de longo prazo, sempre oferecendo uma experiência personalizada e de excelência, com a ampliação do uso de inteligência artificial, Big Data e Analytics, o que possibilita entender as necessidades e criar oportunidades em tempo real que geram negócios e estreitam relacionamento”, afirma o banco.