Black Friday: veja como saber se desconto é real e como evitar golpes
A Black Friday acontece no dia 25 de novembro deste ano, mas muitas promoções já começaram. Para aproveitar o período de compras, é necessário tomar alguns cuidados.
No ano passado, o Procon-SP registrou mais de 700 reclamações sobre a Black Friday. Os principais motivos das reclamações são atraso ou não entrega do produto, pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.
O Procon-SP, a Febraban e a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública) dão dicas ao consumidor que pretende fazer compras aproveitando as promoções.
A Senacon diz que alguns descontos podem estar disponíveis antes mesmo da Black Friday. Caso o consumidor identifique que alguma promoção é enganosa (como a loja aumentar o preço pouco antes do produto entrar em promoção), a Senacon orienta que o consumidor faça uma denúncia no Procon do seu estado.
Como saber se desconto é real mesmo? Quem quer comprar na Black Friday precisa começar a pesquisar os preços dos produtos com antecedência. O Procon-SP diz que é preciso avaliar o valor do item mais o frete e juros, se houver cobrança, para avaliar se o preço vale a pena.
Se não deu tempo de pesquisar com mais antecedência, o consumidor também pode checar buscadores de preço, que mostram qual era o valor do produto estava há alguns meses. Isto ajuda a saber se o valor cobrado está em promoção de fato ou não.
Cuidado com os dados pessoais: Em períodos como a Black Friday, é comum que golpistas tentem enganar os consumidores, seja com roubo de dados ou de dinheiro.
O consumidor não deve clicar em links que receber no e-mail se não tiver certeza de que aquele e-mail é verdadeiro.
Pesquise a reputação dos sites: Antes de fazer qualquer compra, pesquise a reputação do site se não for conhecido. Busque a empresa no Reclame Aqui, no site da Senacon ou nas redes sociais da própria empresa para ver se não há reclamações recentes.
Sites confiáveis possuem um cadeado na frente do link, que indica que a conexão é segura. É preciso desconfiar de ofertas com preços muito menores do que o resto dos sites.
O consumidor pode consultar a lista Evite esses sites, do Procon-SP, que reúne sites que devem ser evitados pelos consumidores, porque tiveram reclamações de consumidores registrada no Procon-SP, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados.
Formas de pagamento: A Febraban diz que é preciso desconfiar quando o site oferece poucas formas de pagamento. Hoje em dia maioria dos sites oferece pagamento em Pix, boleto e cartão de crédito, por exemplo.
Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente virtual da loja. A Febraban diz que quando o varejista fornecer o código QR Code, o consumidor precisa conferir com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro.
Se a compra for feita com boleto, o consumidor deve conferir quem é a empresa que vai receber o dinheiro que aparece no aplicativo ou no site do banco na hora de pagar o boleto.
Se for pagar com cartão, é melhor optar por cartões virtuais – normalmente o número do cartão muda com o tempo ou o CVV (Código de Verificação do Cartão), o que dificulta que o cartão seja clonado e usado por terceiros.
Você pode devolver sua compra: A lei garante que o consumidor tem sete dias, contados a partir da entrega do produto, para devolver o que comprou. A regra vale para compras feitas na internet ou fora do estabelecimento comercial. Não é preciso ter um motivo para devolver o produto nestes casos.
Fonte: uol