Política

Bolsonaro e governadores bolsonaristas realizam ato por anistia a presos em 8 de janeiro no RJ

Manifestação em Copacabana pede anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro – Foto: Betinho Casas Novas / TV Globo

Manifestantes bolsonaristas se reúnem na manhã deste domingo, 16, na orla da praia de Copacabana. Manifestantes chamaram o ministro do STF de “assassino”. O ato foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o apoio de diversas autoridades. Entre os principais pontos defendidos no protesto está a anistia para presos do 8 de janeiro.

Diversas autoridades, como os governadores Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Mauro Mendes (União), do Mato Grosso, estarão na manifestação.

Outras personalidades, como o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), os filhos de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o presidente do nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também devem estar presentes.

Em discurso durante a manifestação, Bolsonaro sugeriu a existência de uma narrativa contra ele com o objetivo de condená-lo.

“O que eles querem? É uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes (condenadas por participação nos atos do 8/1), é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu estivesse ao lado deles”, afirmou.

Sem apresentar evidências, Bolsonaro argumentava que essa seria uma estratégia para driblar a possibilidade de sua inelegibilidade ser revertida. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

“Como viram que a questão da inelegibilidade dá para ser alterada. Afinal de contas, me tornaram inelegíveis por que? Pegaram dinheiro na minha cueca? Alguma caixa de dinheiro no meu apartamento? Algum desfalque em estatal? Porque me reuni com embaixadores e, a outra, porque subi no carro de som do Silas Malafaia”, disse.

Foto: Uol/Giorgio de Luca/Reprodução

De acordo com os cálculos com base em imagens aéreas da Universidade de São Paulo (USP), o ato no Rio de Janeiro reuniu 18,3 mil pessoas até as 13h29. O último ato semelhante ocorreu em 2024 e teve 32,7 mil presentes, segundo a universidade.

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