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Brasil passa a operar caças Gripen, os mais avançados da América Latina

O novo caça da SAAB operado no Brasil vem equipado com sensores e armamentos avançados que o permitem superar as aeronaves de combate de todos os países da América do Sul.

Sabe aquela história sobre os caças Sukhoi Su-30 da Venezuela serem os aviões de combate mais poderosos e temidos da América do Sul? Pois bem, isso já não é mais verdade. O novo “rei” do pedaço agora é o F-39E Gripen, da Força Aérea Brasileira (FAB), aeronave projetada pela Saab para cumprir um variado leque de missões, incluindo o propósito específico de enfrentar (e vencer) jatos de guerra fabricados na Rússia, como os modelos operados pela aviação militar venezuelana.

A chegada do Gripen ao Brasil e a ativação operacional das aeronaves, representa um enorme salto técnico e qualitativo da FAB, que pela primeira vez em seus mais de 80 anos de existência conta com um caça a jato realmente moderno e não aviões antigos com atualizações, como são os Northrop F-5EM Tiger II da frota nacional – e o caso de outros exemplos do passado, dos arcaicos Gloster Meteor aos supersônicos Dassault Mirage III e Mirage 2000, adquiridos pela Aeronáutica em períodos em que já haviam opções mais avançadas.

O “pulo do gato” da versão mais recente do Gripen é sua arquitetura eletrônica. Nas entranhas do caça sueco há uma série de dispositivos tecnológicos que permitem aos pilotos tomarem decisões mais rápidas e acertadas num cenário de combate real. Entre os principais itens, podemos destacar o radar AESA, o software de combate com maior capacidade de processamento de dados e o míssil MBDA Meteor, hoje considerado o melhor do mundo na categoria BVR (Além do Alcance Visual).

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No combate aéreo moderno são raros os casos de enfrentamentos próximos entre caças, o tradicional “dogfight”. Sendo assim, vence a disputa quem encontrar primeiro o inimigo a muitos quilômetros de distância e disparar seus mísseis BVR. Imaginando o caso hipotético do Gripen da FAB em disputas pela vizinhança, ele consegue avistar os aviões de caça de todos os países da região e atacá-los antes deles perceberem que estão na mira do avião brasileiro.

O Gripen também é duro na queda. A aeronave possui equipamentos avançados de interferência eletrônica capazes de enganar mísseis ou mesmo mascarar a posição do caça na tela de radares. Um desses sistemas é o Arexis da Saab, que gera alvo falsos ao redor do caça.

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