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BRK libera mães de expediente na tarde de sexta-feirae lança coletânea de histórias inspiradoras

Empresa vai homenagear colaboradoras ofertando mais tempo livre a elas, distribuindo pingentes com nomes dos filhos gravados e compartilhando relatos como o de Michelle Sena, que encontrou na equipe de trabalho a rede de apoio que precisava para cuidar da filha

Nesta sexta-feira (9), a BRK irá homenagear as mães que trabalham nas unidades de Goiás ofertando a elas mais tempo para criarem memórias afetivas e exercitar o autocuidado. Para tanto, elas serão liberadas do expediente às 12 horas. Além disso, a empresa também distribuiu colares com pingentes com os nomes de cada filho das colaboradoras gravado e está lançando o projeto “Mães que inspiram, histórias que conectam”, com relatos de funcionárias sobre como superaram os desafios da maternidade e puderam contar com o apoio da BRK nesta jornada.

Coordenadora da BRK, Michelle Sena, com a filha Manuela

Uma das histórias retratadas é a da coordenadora de Qualidade, Saúde e Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, Michelle Fernanda Rufino de Sena, de 41 anos, mãe de Manuela, de 8. Em 2017, quando deu à luz à filha, ela trabalhava na unidade de Jeceaba, em Minas Gerais. À época, o pai da criança foi transferido para outro Estado e ela teve de ficar sozinha para cuidar de Manuela. “Assim que a licença maternidade terminou, precisei colocá-la na creche, mas ficava exausta, pois ela chorava a noite toda e eu não dormia”, lembra.

Convicta de que não conseguiria permanecer no emprego, Michelle informou ao chefe imediato na época que iria pedir demissão. “Ele não aceitou, pois disse que via em mim um potencial muito grande para conquistar um cargo de liderança e que pensaria em uma forma de me ajudar”, conta. No dia seguinte, ele se dispôs a montar uma escala de rede de apoio para ajudá-la durante a noite, de forma que ela pudesse descansar e houvesse sempre alguém que a auxiliasse com Manuela. “Várias colegas da empresa toparam e, durante dois meses, cada dia uma delas dormia na minha casa”, lembra.

À medida em que foi recuperando o vigor físico, Michelle passou a se sentir mais confiante para atuar na empresa e cuidar de Manuela. Pouco tempo depois, foi promovida e assumiu um cargo de liderança. Como a família dela é de Montes Claros (MG), quando foi transferida para a unidade de Aparecida de Goiânia, a coordenadora novamente se viu sozinha para cuidar da filha. “No entanto, mais uma vez, pude contar com a rede de apoio formada pelas colegas e lideranças da BRK. Um dia, alguém busca a Manu na escola para mim, no outro levam, e assim vou conciliando a rotina”, diz

Cultura do cuidado

“A maternidade não pode significar o fim da carreira de uma mulher e as empresas têm um papel fundamental nesse aspecto. Elas podem mudar a nossa vida, como a BRK mudou a minha, me dando suporte e possibilitando que eu crescesse profissionalmente”, avalia a coordenadora. Ela também destaca o fato de a empresa disponibilizar a licença maternidade de seis meses, embora, por lei, a iniciativa privada seja obrigada a oferecer apenas quatro meses. “Este tempo a mais que passamos com o bebê é fundamental para fortalecer o vínculo”, avalia.

A falta de tempo e a exaustão são alguns dos principais desafios vivenciados pelas mulheres que atuam no mercado de trabalho. Conciliar a rotina profissional com as tarefas domésticas e o autocuidado não é tarefa fácil. O excesso de atividades causa sobrecarga física e emocional. No Brasil, as mulheres dedicam até 25 horas por semana a afazeres domésticos e cuidados, enquanto os homens dedicam cerca de 11 horas, segundo um estudo do FGV IBRE divulgado ano passado.

Na época das férias escolares, os cuidados e preocupações com os filhos são ainda maiores, criando a tripla jornada – para dar conta deste período, 78% afirmam sacrificar o sono para cuidar de suas famílias e 80% deixam de lado suas vidas sociais, segundo um relatório publicado em 2023 pela empresa americana voltada à maternidade Motherly.

Um dos principais impactos da falta de tempo na vida das mães trabalhadoras é com relação à saúde. Conforme um estudo feito com 24.959 pessoas, encomendado pela Asics e conduzido de forma independente por acadêmicos da Universidade de Kentucky, e da da Kings College de Londres, mais da metade das mulheres no mundo estão desistindo ou parando completamente de se exercitar. E, por causa disso, comprometendo seu próprio bem-estar físico e emocional.

Todas as entrevistadas para o estudo enfrentam barreiras para se exercitarem ao longo da vida, mas as questões relacionadas ao tempo disponível (74%) são as que mais prevalecem. Além disso, quase dois terços (61%) das mães citaram a maternidade como o principal motivo pelo qual interromperam suas práticas de exercícios ou esportes, demonstrando o impacto que as responsabilidades de cuidado materno têm nos níveis de atividade das mulheres.

Ciente deste cenário, a BRK, empresa de saneamento subdelegada pela Saneago para a operação e ampliação dos serviços de esgotamento sanitário em Aparecida de Goiânia, Trindade, Jataí e Rio Verde, tem buscado fortalecer a cultura do cuidado em suas unidades. “Queremos contribuir ativamente para a melhoria da qualidade de vida de nossas colaboradoras. Por isso, neste Dia das Mães vamos proporcionar a elas mais tempo para ficarem mais próximas de seus entes queridos, desfrutarem de momentos de lazer e cuidarem de si mesmas”, afirma a gerente de Administração Contratual, Comunicação e Responsabilidade Social da BRK, Renata Danzi.

Analista da BRK, Olívia Mansur, com o pingente personalizado com o nome do filho Davi

Fonte: GrulpoDois Consultoria

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