Polícia

Cacai Toledo nega elo com morte de empresário e diz que vai se apresentar à polícia

Justiça decretou a prisão preventiva de Toledo, alegando existirem indícios que o conectam com a morte de Fábio Alves Escobar Cavalcante. Defesa nega qualquer participação ou interesse no caso e disse que vai pedir revogação do mandado.

A defesa do ex-presidente do DEM de Anápolis Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai, nega o envolvimento dele na morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrida em Anápolis, em junho de 2021. O advogado Pedro Paulo de Medeiros disse que já solicitou a revogação do mandado de prisão expedido contra o cliente.

“Carlos recebeu com surpresa e indignação a informação de que estaria sendo investigado”, disse o advogado Pedro Paulo de Medeiros

Na quinta-feira (16), a Justiça decretou a prisão preventiva de Cacai Toledo, alegando existirem indícios que o conectam com a morte de Escobar. Até a última atualização da reportagem, o mandado ainda constava como “pendente” no sistema do Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo a defesa, “a investigação foi conduzida com base somente na ilação de um inimigo político” e que não “há nenhum elemento concreto” contra Toledo. Por esse motivo, já pediu a revogação do mandado de prisão.

“A sentença é absolutamente ilegal, pois não há nada que o ligue ao crime. Portanto, o pedido de prisão preventiva não é necessário e não se sustenta”, afirma o advogado.

O ex-presidente do partido está em uma viagem de negócios e, assim que retornar à Goiânia, irá se apresentar à Justiça.

Em setembro deste ano, dez policiais militares foram presos temporariamente em uma operação da Polícia Civil que apura a morte de Escobar. A suspeita é de que a morte do empresário tenha provocado pelo menos outros sete assassinatos, como forma de queima de provas.

Morte de empresário

O empresário Fábio Alves foi assassinado a tiros por dois homens, na noite do dia 23 de junho de 2021. Informações do Ministério Público de Goiás (MP-GO) são de que os criminosos estavam em um carro e usavam máscaras tipo “balaclava”.

Fábio Alves Escobar Cavalcante foi morto a tiros em Anápolis, Goiás Foto: Reprodução

Escobar chegou a ser socorrido e a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A motivação para o assassinato dele não foi divulgada.

Íntegra nota defesa Cacai Toledo

Hoje tive acesso à investigação, que foi conduzida com base somente na ilação de um inimigo político. Após estudá-la, concluo que não há nenhum elemento concreto contra Carlos César Savastano Toledo. A sentença é absolutamente ilegal, pois não há nada que o ligue ao crime. Portanto, o pedido de prisão preventiva não é necessário e não se sustenta.

Pedro Paulo de Medeiros
Advogado de defesa

Fonte: g1

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