Economia

Cachorro ‘come’ dinheiro de aposentada de 84 anos

Prejuízo poderia ter sido muito maior: parte do dinheiro foi recuperada

O fato inusitado aconteceu na cidade de Taipu, no interior do Rio Grande do Norte: um cachorro rasgou um maço de notas de R$ 100 de uma aposentada, que passou por um tremendo susto.

“Fiquei aperreada quando vi”, disse a aposentada Isabel Angélica, de 84 anos, ao perceber que seu cachorro Oscar destruiu sete notas de R$ 100,00 no último fm de semana.

Isabel havia deixado o dinheiro em cima de um armário, enrolado em uma touca de cabelo. Depois, ela saiu de casa e tomou um susto quando voltou.

“Quando percebi, o cachorro já estava debaixo da mesa, com os pedaços de dinheiro. Quase que a gente não conseguia reunir as notas. Guardei os pedaços, um neto meu filmou a cena e o negócio tomou essa proporção”, disse a aposentada.

Seis notas foram recuperadas, mas uma delas ficou tão destruída que foi enviada ao Banco Central para análise.

Um comerciante pode aceitar dinheiro rasgado?

O peralta Oscar destruiu o dinheiro da dona Isabel, porém, notas rasgadas são muito mais comuns do que se imagina. E aí fica a dúvida: um comerciante pode receber notas rasgadas?

Segundo o Banco Central, cédulas de dinheiro rasgadas, com partes faltando, mas que tenham mais da metade de seu tamanho original legíveis, ainda são válidas. Elas mantêm seu valor original e podem ser trocadas, depositadas ou utilizadas como forma de pagamento em alguma agência bancária. O banco recebe a cédula rasgada e então providenciará sua retirada de circulação.

Isso vale também para cédulas que estejam danificadas por fogo, traça, cupim ou simplesmente desgastadas pelo uso excessivo ou vandalizada (com rabiscos). O comerciante pode sim aceitar essa cédulas e pode trocá-las normalmente em uma agência bancária.

Porém, se mais da metade do corpo da cédula estiver destruído, ela perde seu valor intrínseco e não pode mais ser usada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo