Toinho da Aderr (PRD), candidato a prefeito de Amajari, no norte do estado de Roraima, morreu na sexta-feira (27).
De acordo com o site UOL, o político de 66 anos, estava internado desde terça (24) após ter sido baleado. O que aconteceu Toinho estava num sítio de amigos quando foi baleado. Ele estava dormindo, de acordo com a esposa, quando um homem invadiu a residência e fez, ao menos, 12 disparos na sua direção.
O candidato foi atingido no peito, no ombro esquerdo, barriga e perna esquerda. Ele foi encaminhado ao Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, passou por cirurgias, mas não resistiu aos ferimentos.
“É um momento difícil que estamos passando, tanto a família quanto eu, que era parceiro político dele. Estamos todos muito tristes (…) Em relação ao pleito, essa questão o jurídico está vendo, mas ainda é muito cedo para dar qualquer tipo de informação”. Alex Wanderley (PRD), candidato a vice na chapa ao jornal Folha de Boa Vista.
Toinho da Aderr tinha trajetória política. Ele foi candidato a vereador (2004, 2008 e 2012), mas nunca tinha sido eleito e participava do primeiro pleito para o executivo. Sem coligação, a chapa tinha Alex Wanderley (PRD) como vice.
Antonio Etelvino Almeida morreu após sofrer atentado em um sítio – Foto: Divulgação
A Polícia Militar foi acionada e quando chegou ao local, encontrou seis cápsulas de balas calibre 9 mm no chão e sangue. O candidato estava consciente, ainda deitado na cama, e alegou não saber quem havia disparado. A vítima ainda disse que apenas viu um vulto, e meia hora antes do atentado, um conhecido havia ido visitá-lo, onde fez algumas perguntas. O caso é investigado.
O falecimento foi confirmado à Folha BV pelo vice-prefeito, Alex Wanderley (PRD). Segundo ele, Antônio se recuperava bem e vinha apresentando melhoras em seu estado de saúde. A esperança é de que ele saísse do estado grave já na próxima semana. “O Toinho veio a óbito, infelizmente. Fizeram de tudo por ele, mas não resistiu”, lamentou.
O jornal aponta que ele o vice estavam com a candidatura suspensa no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), devido a falta de de documentos, no entanto, a chapa conseguiu deles conseguiu um parecer favorável do Ministério Público Eleitoral para disputar as eleições, e aguardavam por outra decisão antes do pleito.
