Chacina no DF: 4º suspeito de assassinatos é preso
Carlomam dos Santos é membro do PCC, o homem acabou detido pela polícia nesta quarta-feira (25/1). Ele estava foragido por participar de ao menos 10 mortes.
O quarto suspeito de participar da chacina familiar no Distrito Federal foi preso, na nesta quarta-feira (25/1), por policiais civis e militares. Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, estava foragido desde domingo (22/1), depois que a Polícia Civil (PCDF) divulgou a foto dele. O homem se entregou na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião.
Carlomam é um dos quatro suspeitos de envolvimento no sequestro e na execução de 10 pessoas da mesma família. São elas: a cabeleireira Elizamar da Silva, 37, e os filhos, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; o marido dela, Thiago Belchior, 30; os sogros de Elizamar, Renata Juliene Belchior, 52, e Marcos Antônio Lopes, 54; a filha de Renata, Gabriela Belchior, 25; a ex-mulher de Marcos, Cláudia Regina, e a filha do casal, Ana Beatriz.
A polícia chegou à identidade de Carlomam depois que impressões digitais dele foram encontradas na casa usada como cativeiro, no Vale do Sol, em Planaltina, e no carro de Gideon Menezes, também preso. O imóvel foi alugado por Horácio Carlos, 49, para manter Renata, Cláudia, Gabriela e Ana Beatriz como reféns.
A suspeita da polícia é a de que o crime esteja ligado a R$ 400 mil obtidos pela mulher de Marcos Antônio e mãe de Thiago Gabriel, Renata Juliene Belchior, de 52 anos, com a venda de uma casa em Santa Maria (DF). E a R$ 100 mil de um empréstimo pedido pela mulher de Thiago e nora de Marcos, a cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos.
Nesta quarta-feira (25), a Polícia havia divulgado que daria uma recompensa de R$ 20 mil para a denúncia que contribuísse, “de forma efetiva”, com a prisão do foragido que foi detido posteriormente, no mesmo dia.
Segundo o documento, “evidências colhidas ao longo da investigação em curso na 6ª DP apontam relação de Carlomam com outro envolvido no crime. Há também evidências de natureza técnica que o vinculam ao cativeiro e ao carro de uma das vítimas”.
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