Cid inicia cumprimento de pena e retira tornozeleira eletrônica

Crédito: Gustavo Moreno/STF
O tenente-coronel do Exército, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começou a cumprir a pena de dois anos de reclusão em regime aberto, nesta segunda-feira (3), retirou a tornozeleira eletrônica. Ele fez delação premiada na ação penal da trama golpistae, com isso, teve a pena atenuada.
Durante a audiência admonitória, Cid recebeu as orientações que deverá seguir durante o cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto pela condenação na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista. O procedimento foi conduzido por Flavia Martins de Carvalho, juíza auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.
A audiência ocorreu no gabinete do ministro e relator Alexandre de Moraes, que está no Rio de Janeiro para ouvir esclarecimentos do governador Cláudio Castro (PL) sobre a megaoperação contra o Comando Vermelho. Quem presidiu a audiência do ex-ajudante de ordens foi a juíza auxiliar Flavia Martins de Carvalho. Cid foi ao STF acompanhado dos seus advogados, Cezar Roberto Bittencourt, Jair Alves Pereira e Vania Barbosa Adorno Bittencourt.
A partir de agora, Cid vai ter que ficar em casa das 20h às 6h, não poderá deixar o país e nem falar com os outros envolvidos na tentativa de golpe, está proibido de portar armas, utilizar as redes sociais. Ele é o primeiro condenado a começar a cumprir e pena. Os outros, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, aguardam a análise dos recursos das defesas.
				
					

