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Como se deu a prisão dos fugitivos de Mossoró, a 1.600 km de presídio

Monitoramento começou após identificação de placa suspeita. Os agentes então foram a um posto da PM e começaram a observar os veículos que passavam pela estrada. Após a PF localizar o carro em meio a um comboio com outros dois veículos, viaturas começaram a seguir os suspeitos.

PRF fez o cerco em ponte de 2,5 km e começou a abordar os carros. Enquanto isso, quatro viaturas da PF se aproximaram dos veículos ocupados pelos suspeitos.

Fugitivos descobriam que havia cerco por meio de um ponto eletrônico. “Alguém falou que a PRF estava começando a abordar os carros e [o motorista de um dos veículos dos suspeitos] se desesperou e começou a sair ‘cortando’ os carros”, disse o agente da PF.

O fugitivo que estava nesse carro chegou a apontar o fuzil na direção dos policiais. Segundo o agente da PF que participou da captura, Rogério da Silva Mendonça, 33, colocou o fuzil AR-15 para fora do veículo ao perceber que estava sendo perseguido.

O que disse o agente da PF

Agente da PF disse ter dado disparos. Segundo ele, os fugitivos só decidiram se entregar após os tiros. Além de Rogério, a PF também prendeu Deibson Cabral Nascimento, 35, e outros quatro comparsas que participavam do comboio em uma ponte rodoferroviária na BR-222, em ação em conjunto com a PRF.

“Eu já tinha jogado o carro na frente dele. Ele [Rogério] colou atrás e botou o fuzil para fora. Eu abri. Aí, ele passou por outra viatura descaracterizada, botou o fuzilzão para fora [de novo] e fez menção de atirar na Polícia Federal.

Eu efetuei dois ou três disparos. Ele ia se jogando na mureta. Aí, ele abriu a porta e a gente conseguiu fazer a abordagem. Ele largou o fuzil e saiu.”

Eles foram presos em Marabá (PA), a 1.600 km do local da fuga.

Os outros quatro presos são do Pará e a polícia investiga se eles integram o CV. Foram identificados 3 dos 4 detidos hoje com dois fugitivos: Jefferson Augusto Magno Favacho; Juarez Pereira Feitoza e Italo Santos Sena.

“Diria que [o tempo para captura] segue os paradigmas internacionais de localização de fugitivos de penitenciárias. Não chegamos a dois meses. Um país de dimensões continentais, o local onde eles se refugiaram era um local de mata.” Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça

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