Cidades

Corpo é encontrado após acusado de ter matado menina que sumiu ao ir à padaria confessar que matou outra adolescente

Reidimar Silva confessou que queimou e jogou corpo de Thaís Lara, de 13 anos, em cisterna. Ele foi preso em novembro de 2022, depois de afirmar que matou Luana Marcelo, de 12 anos.

Um corpo foi encontrado na casa onde morou o auxiliar de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, acusado de ter matado Luana Marcelo no ano passado, e agora ter confessado que matou também a adolescente Thaís Lara, de 13, que desapareceu há três anos, em Goiânia. Uma perícia deve afirmar ou não se o corpo é de Thaís.

A Polícia Civil juntamente com a Polícia Científica localizaram os restos mortais na manhã desta quarta-feira (11), depois de Reidimar pedir uma BBíblia a um agente da Polícia Penal de Goiás e confessar o crime. Na confissão, ele teria dito que não estuprou a adolescente e que a matou por enforcamento.

Agentes da Polícia Penal, Secretaria de Segurança Pública, Bombeiros e Polícia Civil na busca pelo corpo — Foto: Divulgação/DGAP

Thaís Lara desapareceu em agosto de 2019, após sair para ir a uma feira. Ela também morava no Madre Germana II, mesmo bairro de Luana Marcelo, que foi achada morta em novembro do ano passado.

A investigação do desaparecimento de Thaís foi reaberta após o corpo de Luana ser encontrado enterrado na casa dele. À época, a Polícia Civil informou que via situações similares no desaparecimento das duas garotas, como a idade entre elas. Inicialmente, Reidimar chegou a negar que cometeu o crime.

Caso Luana Marcelo

Luana Marcelo Alves, de 12 anos, foi morta e enterrada — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Luana Alves

Luana Marcelo Alves tinha 12 anos. Ela saiu para ir numa padaria perto de casa, no dia 27 de novembro, e não voltou para casa, no setor Madre Germana II, em Goiânia. O corpo dela foi encontrado três dias depois, no quintal da casa de Reidimar Silva Santos, que confessou ter a matado.

Vídeos de câmeras de segurança mostram quando a garota passa por uma rua e, depois, volta com uma sacola na mão.

Segundo a Polícia Civil, Reidimar confessou que convenceu a menina de entrar no carro dele dizendo que devia dinheiro para a mãe dela e que passaria a quantia. Reidimar confessou aos policiais que matou Luana por enforcamento.

Ainda segundo a PC, Reidimar levou Luana para a casa dele, onde tentou estuprá-la. Um laudo apontou que ele tinha marcas de unhada no rosto e nos braços, feitos supostamente pela menina, durante uma tentativa de fugir dele.

Depois da morte, ele contou à PC que usou madeira e isopor para colocar fogo no corpo e enterrou a menina no quintal de casa, usando cimento, o que dificultou até mesmo que os cães farejadores descobrissem o corpo no local.

Fonte: G1 Goiás

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