Polícia

Criança que foi estuprada por líder religioso chorava e tremia quando ficava perto do homem

A criança de 10 anos que foi estuprada pelo líder religioso Julierme da Silva Marques, de 44 anos, em Porangatu, no norte de Goiás, tremia e chorava quando ficava perto do homem, segundo a Polícia Civil. O delegado Danilo Wendel detalhou que a menina de 10 anos foi encaminhada para acompanhamento psicológico após o crime. Até sexta-feira (29), outra 15 pessoas denunciaram o líder evangênlico.

A prisão de Julierme ocorreu na terça-feira (26), no norte de Goiás, após ele ser filmado se masturbando enquanto espiava a menina. A casa dele e da vítima ficavam no mesmo terreno da igreja que eles frequentavam.

O advogado de defesa do líder religioso afirmou que o cliente é inocente e que está tomando as medidas judiciais necessárias. O advogado Luciano Henrique também afirmou que aguarda a conclusão do inquérito para apresentar provas.

A investigação teve início após a divulgação do vídeo, gravado por uma testemunha. Foi constatado que o homem tentou agarrar a criança.

“[Nessa situação], ela conseguiu se desvencilhar. Ele também ficava tentando verificar a menina no banho, jogava lanterna na casa, à noite, tentou entrar na casa e ela precisou trancar. Foram diversos atos”, afirmou o delegado.

Após a divulgação do vídeo, as outras vítimas procuraram a delegacia para denunciar o líder. Além de crianças, há vítimas já adultas e, inclusive, uma do sexo masculino. Segundo as investigações, as vítimas não frequentavam a igreja do líder religioso. A única exceção é a criança de 10 anos.

“São mais ou menos 15 vítimas variadas, mas nem todas quiseram prosseguir com a denúncia, algumas nos procuraram de forma anônima”, afirma o delegado.

As investigações também constataram que o líder religioso sempre se masturbava na presença da vítimas, sendo assim, cada caso será avaliado para saber se houve estupro ou apenas crime de importunação sexual.

Líder religioso

De acordo com o delegado, Julierme era um líder de louvor da igreja que frequentava. Além disso, também desempenhava funções administrativas dentro do templo.

Por conta do alto número de vítimas, a Polícia Civil decidiu divulgar o nome e a foto do suspeito. Para denunciar, basta ligar no 197 ou entrar em contato pelo WhatsApp (62) 98598-7885.

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