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Crime contra o empresário Brunno Bailão, foi motivado por uma dívida de R$ 250 mil

O empresário Brunno Bailão Lobo, de 40 anos, foi morto a tiros ao sair de casa em Goiânia. Segundo a polícia, foi o dono de um laticínio, Edgar Primo, quem mandou matar Brunno por não conseguir pagar uma dívida de R$ 250 mil que tinha com a vítima. A emboscada contou até mesmo com uma simulação de pedido de socorro por parte do suspeito.

O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro e foi investigado pelo delegado João Paulo Mendes. Apesar de Edgar Primo ser apontado como o mandante, a polícia explicou que quem foi o atirador foi o jovem Henrique Pacheco de Almeida, de 23 anos.

Ainda que o crime tenha acontecido apenas no dia 15 de fevereiro, a polícia explicou que a morte foi planejada e que os suspeitos tentaram executá-lo por duas vezes antes da data em que ele foi morto.

Empresário Bruno Bailão Lobo, de 40 anos, assassinado em Goiânia – Foto: Reprodução/PC-GO e Redes Sociais

Motivação e relação entre suspeitos e vitima

Segundo o delegado João Paulo Mendes, o crime contra o empresário e foi motivado por uma dívida de R$ 250 mil que o suposto mandante teria com a vítima. Ele explicou que Edgar e Brunno tinham uma relação comercial há cerca de 10 anos:

  • Edgar, dono de um laticínio em Inhumas, fabricava mussarela. Brunno comprava o queijo e revendia para supermercados em Goiânia. Os negócios geravam em torno de R$ 230 mensais.
  • De forma paralela, os dois ainda tinham um negócio de “desconto de cheques”.

“No desconto dos cheques, uma espécie de agiotagem, o Edgar passou 250 mil para serem descontados. Cheques que ele mandou o Brunno descontar e depois ele não conseguiu pagar”, explicou o delegado.

Conforme a investigação, Edgar e Henrique já vinham planejando a morte do empresário há alguns dias antes do dia em que Brunno morreu. A primeira tentativa, segundo a polícia, foi no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, Bruno fazia uma entrega no interior.

No entanto, o delegado explicou que apesar dos suspeitos terem planejado, não viram um cenário favorável para o crime nesta data, devido a quantidade de testemunhas no local.

Empresário Bruno Bailão Lobo, de 40 anos, assassinado em Goiânia – Foto: Reprodução/Redes Sociais

  • 14 de fevereiro: segunda tentativa falha

Em uma segunda tentativa de cometer o assassinato, no dia anterior ao crime, Henrique foi visto à procura da vítima. Assim como no dia do crime, no dia 14 foi feita a simulação de uma entrega. Segundo a polícia, na ocasião, os funcionários de Brunno desconfiaram e disseram que ele não estava no local.

No mesmo dia, Henrique trocou de camiseta e, em seguida, ele e Edgar foram vistos na casa de Brunno.

“Ele iria matar se ele tivesse encontrado o Bruno. Como ele não veio, o funcionário desconfiou, ele só morreu no dia 15”, acrescentou o delegado.

  • 15 de fevereiro: dia do crime

No dia em que Brunno foi morto, Edgar combinou de entregar uma carga de muçarela para ele. A polícia explicou que, segundo o planejamento dos suspeitos, durante a entrega Henrique deveria ficar à espreita, esperando a oportunidade para cometer o crime.

Quando Brunno retirou seu veículo da garagem para que Edgar entrasse com a camionete e descarregasse os produtos, Henrique se aproximou e realizou oito disparos contra o ofendido, que morreu no local.

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Bruno foi surpreendido pelo atirador.  Ele não resistiu e morreu no local. Durante cumprimento de mandados de buscas e apreensões, foram apreendidos:

  • a arma do crime;
  • vestimentas do executor;
  • motocicletas utilizadas

Armas usadas para matar empresário em Goiânia foram apreendidas pela Polícia Civil – Foto: Divulgação/Polícia Civil

Fonte: g1

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