Cidades

Deputado Amauri Ribeiro pede ao STF para não ser preso

O advogado Demóstenes Torres entrou com pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB) não seja preso, a defesa argumentou que os deputados têm o direito inviolável a opiniões, palavras e votos resguardados pelo Estatuto dos Congressistas, previsto na Carta Magna, a Constituição do Estado de Goiás. “Feitas essas explanações, requer a rejeição de eventual pedido de prisão preventiva contra o peticionante, porquanto incabível e desnecessária”, escreveu.

Além disso, a defesa do deputado também reafirmou que as declarações dele foram tiradas do contexto e solicitou uma reunião com o ministro. “Pelo exposto, informo a Vossa Excelência que iremos peticionar no inquérito responsável para colocar o Deputado Amauri Ribeiro completamente à disposição de Vossa Excelência e de todas as autoridades Brasileiras”, escreveram.

Nesta sexta-feira (9), Ribeiro voltou atrás tentando contornar a situação. Amauri argumentou que não disse o que disse, e apenas fez a declaração para tentar defender o coronel Benito Franco, preso pela PF durante operação contra os atos golpistas. No mesmo discurso feito na Alego ele chegou a mencionar sua insatisfação com a prisão do coronel. “A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada”, defendeu.

Posição do União Brasil

Nesta quinta-feira (8), o presidente nacional do União Brasil (UB), Luciano Bivar, afirmou que o diretório do partido em Goiás deve apurar as falas do deputado. “É tão estapafúrdio que fica difícil de acreditar. Acredito que o diretório, que é presidido pelo Caiado, precisa ver o que realmente aconteceu para saber se isso é verdadeiro e se ele estava lúcido”, disse.

Bivar afirmou ainda que o parlamentar é um réu confesso e que deveria ser condenado. “Ele mesmo diz que financiou o golpe, que estimulou os atos antidemocráticos e que é um terrorista. Ele é um réu confesso e se os poderes institucionais estão investigando as pessoas que contribuíram para aquilo e ele admitiu que ajudou, certamente, ele deve sofrer as condenações legais”, destaca.

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