Elon Musk propõe comprar Twitter por US$ 41,5 bilhões
Dono da Tesla e da SpaceX já havia comprado quase 10% de participação na rede social. Em carta ao presidente do Twitter, Musk oferece US$ 54,20 por ação e diz que vai reconsiderar ser acionista na companhia caso a proposta seja negada.
O bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, fez uma proposta para adquirir o Twitter por mais de US$ 41 bilhões (cerca de R$ 197 bilhões), segundo um documento regulatório da rede social.
Musk, o homem mais rico do mundo, ofereceu ao Twitter US$ 54,20 (R$ 255) por ação do grupo. O valor é 38% mais alto que o preço da ação da rede social até 1º de abril. A empresa informou que fará uma reunião com todos os seus funcionários nesta tarde para debater a proposta.
O magnata havia informado no início de abril que comprou uma participação de 9,2% da rede social em uma operação efetivada em março. Após a compra, no entanto, ele rejeitou fazer parte do conselho de administração do Twitter.
Na rede social, Elon Musk publicou: “Eu fiz uma oferta”. Junto à publicação, há um link para a carta que enviou à companhia. No documento, ele afirmou que, caso a oferta não seja aceita, “reconsiderará” sua posição de acionista.
“Desde que fiz meu investimento, me dei conta de que a companhia não vai nem prosperar nem atender a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada”, escreveu em carta endereçada ao presidente do conselho da rede, Bret Taylor. “Esta é minha melhor oferta e a oferta final”.
O Twitter, segundo revelou uma fonte à agência de notícias Reuters, será aconselhado pelos bancos de investimentos Goldman Sachs & Co e pelo escritório de advocacia dos Estados Unidos Wilson Sonsini Goodrich & Rosati para tomar uma decisão sobre a proposta.
Logo após o anúncio da intenção de compra da rede social por Elon Musk, as ações da companhia subiram 12%. Já as da Tesla caíram 1%.
Na terça-feira (12), ex-acionistas do Twitter processaram Elon Musk por ter demorado a divulgar oficialmente a compra de ações na rede social. Eles alegam que foram prejudicados com o atraso porque venderam ações antes da valorização causada pelo anúncio da participação de Musk.
Fonte: G1