Esporte

Em busca de um sonho, peruano de 13 anos chega ao país do futebol

Depois de percorrer vários outros países, Simon Gonzalo escolheu o Brasil como oportunidade para sua carreira.

Nascido na cidade Madre de Dios, o jovem peruano Simon Gonzalo, com apenas 13 anos, deixa o país natal em busca de um grande sonho. Simon Gonzalo se mudou para o Brasil com o apoio e companhia do seu pai, Carlos, que deixou emprego, esposa e mais 3 filhas para acompanhar o filho na carreira de jogador de futebol. O jovem veio para o Vila Nova, atualmente está na Campineira, iniciou a carreira aos 6 anos.

O jovem iniciou a carreira aos 6 anos, e tem o jogador Messi como ídolo.

Simon Gonzalo disputou uma vaga no Vila com mais 85 concorrentes e passou de primeira. O garoto de dupla cidadania , apesar de pouca idade, tem grandes sonhos, um deles é conquistar um título pela seleção brasileira ou peruana.” Meu maior sonho é conquistar um título pela seleção brasileira ou peruana. Já que tenho dupla nacionalidade” pontuou ele.

 Simon Gonzalo almeja jogar um dia pelo Manchester City da Inglaterra. Em 2018, o jogador participou de um torneio do GoCup realizado no município, no gramado do centro Juvenil de recreio no conjunto Bela Morada. Em campo, chamou a atenção dos olheiros que estavam no local.

 Aparecida de Goiânia foi a primeira cidade escolhida pelos peruanos para residir. Devido à distância para chegar aos treinos, precisaram se mudar para um apartamento em Goiânia para conciliar estudos e profissão. “Felizmente não moro mais em Aparecida de Goiânia, pois gastávamos cerca de 2h30 para chegar no clube, não estava sobrando tempo nem para o descanso”, afirma Simon. 

Foto arquivo pessoal

O jogador Simon não encontrou dificuldade com a língua portuguesa.” Graças ao Vila Nova, consegui ter acesso a uma escola em Goiânia, onde os professores me dão toda facilidade de aprender português. Assim como os meus companheiros de clube, o técnico, a comissão técnica, jogadores profissionais como o Ralf, o presidente do clube, Sr.Hugo. Todos contribuíram e contribuem para que eu possa me sentir em casa”, declara emocionado. 

Peça fundamental na carreira.

O pai, Carlos Horna é a peça fundamental na carreira do jovem jogador. Carlos deixou, no Perú, emprego, esposa e filhas em busca do sonho do filho. Conforme Carlos, na cidade onde morava não havia condições de treinamento, como campo em medidas oficiais, profissionais e também não havia time para jogar,ou seja, não havia estrutura para o desenvolvimento de um atleta.

Conforme Carlos, pai de Simon, “No Brasil recebemos o apoio dos meus tios, que nos acolheram com todo carinho, Silvanildo e sua esposa Eliete, além do apoio do Dr.Flavio Divino que também nos forneceu apoio financeiros para que pudéssemos nos assegurar, e colocando pessoas do ramo do futebol como o treinador Dionisio”, contou Horna.

Em entrevista exclusiva ao jornal universo, Simon Gonzalo fala sobre a sua chegada ao Brasil e carreira.

Jornal Universo online: Simon, o Brasil foi o primeiro país que viajou em busca do seu sonho?

Simon Gonzalo:
Já viajei para outros, no Chile conquistei uma medalha de bronze e na Bolívia ganhei uma de ouro no futsal e uma de ouro no Brasil, também no futsal.

UniversoOnline; Qual sua inspiração no futebol, seu ídolo?

Simon: Messi

Jornal universo: O Vila Nova foi a primeira oportunidade que teve aqui em Goiás, por qual motivo não permaneceu no Colorado?

Simon: Por falta de oportunidade

Universo oline: Em qual time está jogando atualmente?

Simon: Recebi uma oportunidade no Campineira.

Universo Online: Sente falta do seu país?
Sinto, principalmente
da minha familia, minha mãe, das minhas irmãs, amigos, do meu conforto, da comida. Mas tudo que quero é ser jogador de futebol profissional e estou disposto a fazer o que for preciso para realizar o meu sonho. Desde muito jovem fiz grandes sacrifícios, muito esforço e esta oportunidade que o Brasil me deu

Universo online: Um sonho?

Simon: Meu maior sonho é conquistar um título pela seleção brasileira ou peruana, já que tenho dupla nacionalidade, tanto a peruana, quanto a brasileira”, pontuou o futuro craque.

Fonte: Helma Bessa – Jornalista / JUO

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