Política

Em nova decisão do STJ Marcus Holanda é reconduzido à presidência nacional do PROS

Assim, altera a novamente dinâmica partidária em Goiás, com Dhone Rodrigues de volta à direção e apoio à reeleição de Caiado

Em mais uma reviravolta judicial, o ministro Antonio Carlos Ferreira, do Superior Tribunal de Justiça, derrubou a liminar concedida pelo vice-presidente da corte, Jorge Mussi, e devolveu a direção do partido ao advogado Marcus Holanda, em uma mudança que compromete o apoio do partido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acertado na quarta-feira.

Eurípedes havia retomado o comando do Pros no mesmo dia em que se encontrou com integrantes da campanha de Lula e fechou apoio no primeiro turno.

Com a nova decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desta vez colegiada, reconduz Marcus Vinícius Holanda para a presidência nacional do Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Assim, altera novamente dinâmica partidária em Goiás, com Dhone Rodrigues de volta à direção e apoio à reeleição do Governador Ronaldo Caiado.

O ministro relator Antônio Carlos Ferreira reconheceu incompetência do STJ, conforme argumentara a defesa, para a decisão anterior do ministro vice-presidente do STJ, Jorge Mussil, e reestabeleceu os efeitos do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF). Esse acórdão destituiu Euripedes Junior e conduziu Marcus Holanda ao comando da sigla no nicio de março deste ano.

Em nota, Marçal diz que está confiante na justiça e que sua candidatura presidencial “foi aprovada em convenção”. “O Partido está passando por turbulências, faz parte do jogo. Espero que após essa nova decisão, continuemos a olhar para frente e para o alto”, afirma.

Ontem, em comunicado à imprensa, o Pros havia informado de uma reunião de Eurípedes Junior com Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente de Lula, e Aloizio Mercadante, coordenador do programa de governo, na Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, em que se decidiu pelo apoio ao petista.

Mas, para isso, argumenta Marçal, o estatuto do partido prevê a necessidade de nova convenção, o que exige a publicação de um edital do evento com prazo mínimo de dez dias. Mas a data limite para realização de convenções partidárias é esta sexta-feira (5). Marçal disse à imprensa que levaria o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

JUO

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