Em São Paulo, marconi articula com PSDB para se candidatar ao governo em aliança com Lula
Apoio dos tucanos à Simone Tebet é obstáculo na negociação
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) está em São Paulo, onde conversa com a direção nacional do partido, para tratar da possível aliança com Lula. Ele também se reúne com Geraldo Alckmin, em busca da aliança com PSB.
A negociação, no entanto, esbarra na aliança nacional entre PSDB e MDB. Os tucanos oficializaram apoio à pré-candidata à presidência da república, senadora Simone Tebet (MDB). Em Goiás, Marconi, possível candidato da federação PSDB-Cidadania, caminharia com Lula, na contramão do que foi definido a nível nacional, embora o cenário político e rivalidade entre MDB e PSDB seja histórica.
Em São Paulo, o ex-governador tenta o aval para lançar candidatura junto à sigla nacional. Ele busca convencer os líderes do PSDB de que, em Goiás, existe uma política diferente e que a aliança com Lula, além de possível, traria possibilidade real de um segundo turno.
Se firmada, a aliança entre petista e tucano traria a Marconi a vantagem de reunir a federação PT- PCdoB-PV. Na prática, o ex-governador ganharia quase quatro minutos no tempo de televisão. Na pior das hipóteses, caso Lula seja eleito, Marconi pode ser ministro em futuro governo petista.
Antes de ir a São Paulo, o ex-governador conversou com a deputada estadual Adriana Accorsi (PT) sobre este possível cenário. Ela ocuparia o lugar de vice na chapa do tucano, caso a aliança com o PT seja consolidada. Essa seria a chapa planejado por Lula em Goiás. Porém, Wolmir Amado também é tido como um bom nome para a vice. O nome ao Senado ainda está em aberto, entre membros dos partidos que fazem parte da aliança com o PT. Denise Carvalho (PCdoB), Wolmir Amado (PT) e José Eliton (PSB) são cogitados. A decisão final sobre o futuro de Marconi Perillo ao governo do estado, em aliança com o PT, só será anunciada na sexta-feira,5.
Fonte: Jornal Opção