Equador vai às urnas neste domingo (20), com disputas acirradas para Presidência, marcada pela violência
Mais de 13 milhões de equatorianos irão às urnas neste domingo (20) para eleger um substituto para o presidente conservador Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas em maio, para eleger um substituto para o presidente conservador Guillermo Lasso, que convocou eleições antecipadas para interromper um processo de impeachment contra ele.
Os candidatos que disputaram a Presidência do Equador realizaram eventos de encerramento de campanha na quinta-feira (17), em uma disputa marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicenio, que se posicionava contra a corrupção.
O cientista político Mauricio Santoro avaliou que o pleito deve ser bastante concorrido. Segundo o especialista destacou que a candidata do ex-presidente do Equador Rafael Correa (2007-2017), Luisa González, é líder nas pesquisas. Já o possível adversário da correísta ainda é desconhecido.
“O segundo lugar é absolutamente disputado, dependendo da pesquisa. São três candidatos apontados no segundo lugar, então tudo indica que amanhã vai ser uma disputa muito acirrada pela Presidência equatoriana”, disse.
No Equador, o segundo turno ocorre quando nenhum candidato alcança 40% dos votos e 10% a mais do que o segundo colocado. Um eventual segundo turno presidencial está marcado para 15 de outubro.
Violência
A campanha eleitoral deste ano no Equador foi marcada pela violência. No dia 9 de agosto, o candidato Fernando Villavicenio foi assassinado com um tiro na cabeça depois de um ato político.
Após o atentado, os demais candidatos reforçaram a segurança. Neste sábado (19), foi registrado um tiroteio em frente a um restaurante onde o candidato à Presidência do Equador Otto Sonnenholzner e sua família tomavam café da manhã.