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EUA diz que Israel aceitou proposta de cessar-fogo e pede para Hamas fazer o mesmo

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o presidente de Israel, Isaac Herzog, durante reunião em Tel Aviv para tentar destravar o acordo de cessar-fogo em Gaza, em 19 de agosto de 2024 – Foto: Kevin Mohatt/ Reuters

O secretário de Estado dos Estados Uindos, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira (19) que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou a proposta de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza proposta pelos mediadores na semana passada e pediu para que o grupo terrorista Hamas faça o mesmo.

Os EUA tentam pressionar as duas partes a aceitarem os termos da nova proposta de cessa-fogo apresentada na semana passada pelos mediadores das conversas – EUA, Catar e Egito, na rodada de negociações mais recente, em Doha, no Catar. Blinken está em Tel Aviv desde domingo (18) e se reuniu com Netanyahu na manhã desta segunda.

Segundo os EUA, a nova proposta feita pelos EUA “resolve lacunas restantes” nas negociações e permite uma “rápida implementação” caso ele seja aceito por todas as partes. De acordo com os negociadores, as conversas na semana passada deixaram um tom de otimismo. O conteúdo da proposta não foi divulgado.

O Hamas, que vem lançando dúvidas sobre as chances de chegar a um acordo com os israelenses, ainda não se pronunciou sobre a nova proposta dos EUA. As negociações serão retomadas nesta semana, e Blinken disse esperar “que o Hamas, antes de mais nada, respalde a proposta de aproximação”.

Como parte da pressão, Blinken disse que um cessar-fogo iniciado agora na guerra entre Israel e Hamas em Gaza pode ser a última oportunidade para que os reféns ainda sob poder do Hamas sejam devolvidos e para que a guerra na Faixa de Gaza tenha um desfecho.

Segundo o governo israelense, o Hamas ainda tem sob seu poder 111 pessoas sequestradas pelo grupo terrorista durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra na Faixa de Gaza.

O Hamas já disse que, para devolver os reféns, só aceitará um cessar-fogo permanente, e não temporário.

Há divergências também sobre a presença militar contínua de Israel dentro de Gaza, particularmente ao longo da fronteira com o Egito, sobre a livre movimentação de palestinos dentro do território e sobre a identidade e o número de prisioneiros a serem libertados em uma troca.

fonte: g1

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