O MMA brasileiro está de luto. Na manhã desta segunda-feira (1°), o lutador amapaense Felipe Cabocão, de 29 anos, morreu atropelado no Rio de Janeiro. A vítima chegou a ser transportada ao Hospital Municipal Rocha Faria, na zona oeste do Rio, mas não resistiu e foi a óbito ainda na viatura de resgate.
Cabocão retornava de um treino quando foi atropelado por um ônibus na Avenida das Américas, em Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o treinador dele, Rodrigo Babi, o lutador voltava de um treino com um colega, quando parou o carro no acostamento e foi atingido pelo ônibus.
Felipe Cabocão nasceu em 31 de março de 1994, em Macapá, no Amapá. Ele deixa a esposa Jaqueline e um filho de dez meses.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 43ª DP (Guaratiba) como homicídio culposo. “A perícia de local foi requisitada, bem como imagens de câmeras de segurança da região. Testemunhas serão ouvidas e outras diligências estão em andamento para esclarecer o caso”, dia a nota da polícia.
Carreira
O lutador foi campeão do Jungle Fight, evento brasileiro de MMA, em 2017. Ele ganhou chance no UFC em 2019 e fez seis lutas, com duas vitórias e quatro derrotas. Neste ano, Cabocão fez um combate, pelo Ares FC, e venceu o francês Alioune Nahaye por finalização.
O treinador de Felipe “Cabocão” contou à CNN que a família do atleta aguarda a liberação do corpo para que ele seja velado e sepultado no Amapá, estado de origem do lutador. Babi trabalha com “Cabocão” desde que o amapaense chegou ao Rio de Janeiro para lutar MMA, quando tinha 19 anos.
A esposa do lutador, que o aguardava em casa, ligou para o celular do marido e foi atendida por uma soldado dos Bombeiros, que a informou sobre o acidente. O estado de saúde do atleta era gravíssimo, ele estava com uma lesão na cabeça.
