O futuro ministro da Justiça de Luiz Inaácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino, voltou a falar, nesta terça-feira (13/12) sobre os atos de vandalismo durante os protestos bolsonaristas, em Brasília, nessa segunda-feira (12/12), Dino lembrou que apuração de crimes políticos é de competência federal.
O ministro indicado pelo presidente eleito lembrou que crimes políticos são de competência federal e afirmou que as providências que não puderam ser tomadas agora, no sentido de apurar a atuação dos grupos antidemocráticos, serão adotadas a partir da posse do novo governo.
“Aquilo que nos cabe fazer agora, está sendo feito. Nós temos apresentado, à Polícia Federal, as representações cabíveis nesse momento. Agora, no dia 1º de janeiro, aquilo que não pôde ser feito nesses 15, 20 dias, será feito”, garantiu o senador eleito e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino.
“Todas as pessoas estão sendo identificadas, rigorosamente, todos inquéritos cabíveis serão feitos. Lembro que segundo a Constituição, crimes políticos são de competência federal e nós vamos, a partir de 1º de janeiro, tomar as providências que não forem agora possíveis”, reafirmou.
Integridade de Lula
Flávio Dino, ao elogiar a atuação do Governo do Distrito Federal e da Polícia Federal, destacou que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não esteve sob ameaça durante os atos de vandalismo.
“O presidente [eleito] não teve sua integridade ameaçada ou posta em risco. Reconheço que o GDF [Governo do Distrito Federal] atuou com a PF, apesar das dificuldades. As representações cabíveis no momento estão sendo feitas. O que não pôde ser feito agora sera feito em 1º de janeiro. É imperativo da lei. Não pediremos à PF que não cumpra seu papel”, declarou.
