Política

Governado Ronaldo Caiado assina contrato para Albert Einstein gerir Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo)

Governador assina contrato para Albert Einstein gerir Hugo – Foto: Governo de Goiás

O governador Ronaldo Caiado (UB) assinou, na tarde desta quarta-feira, 28, o contrato com o Hospital Albert Einstein que assume a administração do Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), durante solenidade realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Durante o evento, Caiado anunciou investimento de R$ 100 milhões no Hugo. Deste valor, R$ 60 milhões serão destinados a obras na infraestrutura do complexo, R$ 35 milhões para a compra de equipamentos médicos, assistenciais e mobiliário e R$ 5 milhões para modernização tecnológica.

Entre os investimentos está a previsão da contratação de um Plano Diretor de Infraestrutura completo que prevê, numa próxima etapa, serviço de  ressonância magnética e implantação de cirurgia robótica. A partir do Plano Diretor, Caiado anunciou que aportará novos investimentos necessários para completar um novo Hugo.

“Não tenho palavras para descrever a vinda de vocês (grupo Albert Einstein) depois de um longo embate que tivemos para poder modificar a forma de contratar entidades para gerir nossos hospitais em Goiás. Hoje vocês estão implantando o que eu chamo de novo Hugo”, disse o governador.

Caiado sinalizou que o centro cirúrgico será remodelado e passará a contar com uma ressonância magnética presenteada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

“Toda a estrutura será remodelada e reconstruída para que a gente possa ter ali um hospital de referência na área de urgência médica com o padrão de excelência do Albert Einstein”, completou.

Diretor presidente do Albert Einstein, Sidney Klajner, citou que a entidade gere 31 unidades no setor público, incluindo o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap). “Isso sem falar nos projetos de apoio e desenvolvimento do SUS e frentes como a de pesquisa, capacitação profissional e implementação de tecnologias como inteligência artificial e big data”.

A diretora-geral do Hugo, Fabiana Rolla, explicou como os atendimentos continuarão enquanto as obras estiverem em andamento. “Nós temos planos de contingência desenhados para que a população seja atendida sem nenhum prejuízo nos casos de urgência e emergência e que se adiem cirurgias eletivas, eventualmente, se isso for realmente necessário para os momentos de obra”. Fabiana ainda explicou que um possível remanejamento de pacientes do Hugo para outros hospitais “não é esperado”.

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, assumiu a gestão do hospital por meio de contrato emergencial em junho deste ano, agora mantém regime regular com o Estado. O valor mensal do custeio será superior a R$ 21,3 milhões e a validade do acordo é de até 12 anos.

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