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Governo de Israel confirma que Hamas decapitou bebês: ‘A imagem mais difícil que já postamos’

Cerca de 40 bebês foram mortos no kibutz de Kfar Aza durante ataques do grupo terrorista em território israelense.

O governo de Israel confirmou, nesta quinta-feira (12), que o grupo terrorista Hamas decapitou bebês durante os ataques iniciados no último sábado (7). 

As últimas informações eram que cerca de 40 bebês haviam sido mortos no kibutz de Kfar Aza, segundo o perfil oficial de Israel no X (antigo Twitter).

De acordo com um repórter do canal de notícias i24 News, no entanto, algumas das crianças teriam sido decapitadas. O jornalista ouviu o relato de um general israelense, mas não chegou a ver os corpos do suposto crime de guerra.

Em uma publicação nas redes sociais, o perfil oficial do Estado de Israel confirmou o ato de crueldade e publicou a foto de um dos bebês que teria tido a cabeça cortada. 

“Esta é a imagem mais difícil que já postamos. Enquanto escrevemos isso, estamos tremendo. Estivemos discutindo sobre postar isso, mas precisamos que cada um de vocês saiba. Isso aconteceu”, afirmou o governo israelense. 

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também publicou nas redes sociais imagens de bebês queimados pelo Hamas. Um funcionário de alta patente do Exército disse que ele mesmo encontrou um bebê decapitado em uma comunidade israelense perto de Gaza, e que outros colegas viram mais.

Enquanto os corpos estão sendo recuperados e identificados, deve aumentar o número de mais de 1.300 pessoas mortas em Israel durante a ofensiva do Hamas, que incluiu uma incursão terrestre em zonas israelenses próximas de Gaza. Um membro das equipes de saúde do Exército disse nesta quinta-feira ter “encontrado um bebê com a cabeça cortada” entre as mais de 100 pessoas mortas no kibutz Beeri, perto da Faixa de Gaza.

Os membros da sua equipe encontraram mais crianças decapitadas, acrescentou a fonte, o coronel da reserva Golan Vach, chefe da Unidade Nacional de Salvamento do Comando da Frente Interna do Exército.

Um membro do serviço de emergência ZAKA, responsável pela recuperação de corpos, disse ontem que “não tem números, mas há muitos casos” de crianças mortas em locais como o kibbutz Beeri, a comunidade israelense onde se registrou o maior massacre de civis nestes dias.

“Eu mesmo peguei em corpos de bebês com um mês, dois meses, de crianças queimadas, de crianças que quando as peguei pelas mãos ainda estavam ardendo”, relatou. Além disso, comentou que tinha conhecimento de casos de “pessoas que foram torturadas, violadas e queimadas vivas”.

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