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Encontros no Tinder que terminavam com o “apaixonado” rendido por uma arma levou um grupo criminoso a pegar 178 anos de prisão. Os acusados foram condenados pela Justiça por roubos de veículos e extorsões em série cometidos após sedução on-line na região da Grande Florianópolis (SC).
A investigação contra o grupo teve início em julho do ano passado, com a deflagração da Operação Tinder pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Os investigadores identificaram a atuação da quadrilha especializada nesse tipo de crime.
Os criminosos atraíam as vítimas por meio do Tinder, um aplicativo de relacionamentos. Depois, eles marcavam encontros amorosos e, no local marcado, as vítimas eram surpreendidas por outros integrantes da quadrilha, rendidas por armas e mantidas no interior de seus próprios carros, onde eram obrigadas a fazer transferências bancárias por celular.
Depois das transações, elas eram deixadas em locais isolados, principalmente em Palhoça, enquanto os criminosos fugiam com os veículos. Em alguns casos, valores adicionais eram exigidos das vítimas para a devolução dos automóveis.
Após a Operação Tinder, o Ministério Público denunciou cinco integrantes do grupo que acabaram sendo condenados a penas que somam 178 anos e 6 meses de reclusão. A menor pena individual foi de 23 anos de reclusão.
