Polícia

Guarda Civil é condenado a mais de 17 anos de prisão por matar adolescente a tiros na porta de bar

O guarda civil metropolitano Wiliam Vitor Pinto, acusado de matar o adolescente Fredson Claiton Izidio da Silva, em novembro de 2020, no município de Silvânia, foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão. Além da condenação pela morte do adolescente, o guarda civil também responderá por quatro tentativas de homicídio contra os quatro adolescentes que acompanhavam Fredson Claiton. Ainda cabe recurso à decisão.

A defesa de Wiliam Vitor Pinto afirmou, por meio de seu advogado, Máximo Vinícius Ramos, que analisará a viabilidade de um recurso.

“A defesa com certeza não evitará esforços e fará toda a análise do processo para enxergar a viabilidade de aviar um recurso contra a decisão proferida”, afirmou o advogado.

Na sentença, o juiz Adenito Francisco Mariano Júnior determinou que o cumprimento da pena seja iniciado em regime fechado e sem possibilidade de substituição.

À TV Anhanguera, a defesa da família da vítima afirmou, por meio de seu advogado, que recebeu com alívio a condenação do guarda civil. “Alívio por ter sido justiça e pela condenação que, apesar de uma pena de 17 anos e 6 meses, a acusação considera que foi pouco”, disse Luciano Noleto.

De acordo com a denúncia, o crime aconteceu por volta das 23h, em frente a um bar, no bairro Pedrinhas, em Silvânia. Naquela noite, os cinco jovens foram ao bar com a intenção de comprar bebidas alcoólicas, mas não conseguiram por conta da idade.

Testemunhas ouvidas no processo afirmaram que, naquele momento, na porta do bar acontecia uma briga entre Wiliam Vitor Pinto e outra pessoa. Segundo os relatos, os jovens teriam parado para observar a discussão, momento em que o guarda civil questionou se ele estava “devendo algo” para os jovens. Sem respostas, ele sacou uma pistola e atirou na direção dos menores. Um dos disparos atingiu Fredson Claiton Izidio da Silva, que morreu no local.

Após fugir do local, Wiliam Vitor Pinto acabou se entregando na Delegacia de Homicídios de Goiânia, três dias após o crime, no dia 23 de novembro de 2020. Ele foi transferido para a Unidade Prisional de Silvânia, onde segue preso.

Fonte: g1

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo