A partir do adestramento feito por agentes do Grupo de Operações com Cães (GOC-K9), os animais atuam na detecção de narcóticos, armas de fogo, busca de pessoas desaparecidas ou foragidas e imobilização de suspeitos. Os cães também participam de palestras de conscientização em escolas e grupos sociais organizados
Goiânia é exemplo de segurança pública para todo o país, como mostra o Anuário 2023 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A diminuição de índices de criminalidade evidencia os esforços de instituições como a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), que desenvolve iniciativas para aprimoramento dos serviços à população. Dentre elas está o Grupo de Operações com Cães (GOC-K9), uma unidade de apoio exclusivo para o uso de cães policiais.
O Grupo de Operações com Cães da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia foi criado em setembro de 2019, com a finalidade de fornecer serviços especializados com cães multifuncionais. Junto aos agentes da GCM, os animais constroem uma parceria de lealdade, respeito e confiança, para auxiliar em operações de detecção de narcóticos, armas de fogo, além de contribuírem com as buscas de pessoas desaparecidas ou foragidas e imobilização de suspeitos.
“Os cães que atuam com a nossa Guarda Civil Metropolitana, com o treinamento dos agentes, são verdadeiros parceiros na missão de tornar Goiânia um lugar mais seguro e protegido para todos. Eles não apenas fornecem um reforço valioso à nossa força de segurança, mas também criam uma conexão positiva com a comunidade”, destaca o prefeito Rogério, ao parabenizar a GCM pelas iniciativas de defesa social.
Para apresentar à população a importância dos trabalhos realizados com os cães, o GOC também realiza palestras de conscientização em escolas e grupos sociais organizados. Os treinamentos são realizados na base do grupamento, considerando que o nível de especialização depende da raça do animal e da personalidade de cada cão.
O coordenador do GOC, André Luiz dos Santos, ressalta a importante função dos cães nas operações. “O trabalho com os cães traz, sem dúvidas, efeitos positivos para a segurança pública. Com o faro mais apurado do que dos seres humanos, eles são aliados dos agentes no trabalho de controle de distúrbios civis”, afirma.
De acordo com o coordenador, as características de cada cão são determinantes para estabelecer o trabalho do animal no grupamento. “Aqueles com postura mais firme realizam trabalhos de finalidade policial, enquanto os cães mais dóceis atuam em ações sociais e lúdicas para crianças e adolescentes”, detalha. Há na composição da equipe cães das raças pastor-alemão, labrador, pastor-belga-malinois, rottweiler metzgerhund, golden retriever.
Bem-estar animal
O compromisso com a segurança pública caminha junto a outra prioridade igualmente importante: o bem-estar dos cães policiais. O Grupo de Operações com Cães da GCM destaca que a preocupação com a qualidade de vida dos animais inicia desde quando são inseridos no trabalho policial, que se inicia a partir dos 45 dias de vida, até sua aposentadoria por volta dos 8 anos de idade.
O GOC-K9 funciona com agentes distribuídos em 4 plantões de 24 horas. A interação entre os agentes e os animais é realizada pela coordenação do grupamento. Durante as 24 horas do dia, os cães são observados. Quando há a realização de um trabalho fora do ambiente do grupamento, os animais trabalham por um período máximo de 4 horas. Caso a operação dure mais tempo, o grupo faz o revezamento entre os cães para não haver sobrecarga.
Aposentadoria
Após tantas contribuições com a segurança da população, é chegada a hora de descansar. A conquista da aposentadoria do cão policial ocorre aos 8 anos de idade, aproximadamente. Durante toda a vida nas dependências do GOC, os animais criam vínculos afetivos com os agentes, que instruem com carinho os cães para trabalhos civis e militares, além de exercerem técnicas da psicologia e fisiologia canina.
O processo de adoção prioriza o agente que trabalha com o animal. Se não houver interesse, a prioridade vai para outro agente da corporação. O cidadão interessado na adoção só tem preferência caso não haja interesse dos agentes, e, nesse caso, é preciso passar por uma seleção criteriosa. Um dos requisitos para que um cidadão adote um cão é não ter nenhum processo relacionado a maus tratos contra animais.
Durante a jornada de operações do grupamento, os agentes que compõem o GOC reafirmam o compromisso com a comunidade, aliado ao cuidado constante com o bem-estar dos cães policiais. Por meio de iniciativas como essa, a cooperação entre humanos e animais pode resultar em benefícios para toda a segurança pública dos goianienses.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia