Política

Guarda Civil Municipal é tema de debate durante sessão

Vereadores repercutiram o resultado da votação da emenda que tratava de recursos para GCM

 A sessão ordinária desta quarta-feira, 08, ainda repercutiu a votação da sessão extraordinária realizada na última sexta-feira. Na ocasião, foi votada e reprovada uma emenda, de autoria do vice-presidente da casa, Gleison Flávio, que alterava o valor de R$9 milhões destinados à Secretaria Municipal de Comunicação para R$6 milhões, e remaneja os demais R$3 milhões para a Secretaria de Segurança Pública.

A proposta acabou sendo rejeitada por um grande número de vereadores e o assunto rendeu intenso debate durante a sessão de hoje.

Inicialmente, a vereadora Valéria Pettersen pediu pela ordem para falar sobre a votação.

Ela explicou que a emenda que tratava sobre a Guarda foi apresentada aos vereadores apenas 10 minutos antes da votação e que, independentemente disso, para realojar orçamento é necessário sentar com o Prefeito e buscar suplementação de recursos, ao invés de tirar de outra pasta. Ela também lembrou que já existe dotação orçamentária para a GCM.

Na defesa do seu voto, o vereador Élio Bom Sucesso explicou que sempre se colocou a favor da corporação e que estará pronto para votar favorável a eles, desde que a matéria identifique o que será feito no órgão com os recursos realojados.

Presidindo a sessão de hoje, o autor da proposta, vereador Gleison, explicou que emendas são, rotineiramente, feitas durante o desenrolar da sessão e que mesmo assim convidou os pares para também participarem. Ele explicou que sua motivação foi diante da situação vulnerável que a Guarda se encontra e convidou os pares para visitarem as bases da GCM para avaliarem as condições de trabalho dos Guardas Municipais.

Foto: Marcelo Silva

Sobre dotação orçamentária, Gleison concordou que de fato todas as secretarias têm orçamento próprio, mas que isso não significa, necessariamente, que ele chegará ao Guarda, para equipá-lo, melhorar as viaturas, dentre outras deficiências.

“O que procuro é mais segurança para a população”, discursou o Presidente.

A vereadora Camila Rosa pontuou que todos que votaram contra a emenda não são inimigos da Guarda e de tal forma fez compromisso de cobrar que  seja cumprido tudo que está na Lei Orçamentária Anual (LOA) em relação a GCM, assim como a todos os demais servidores.

Em seguida, Fábio Ideal destacou que durante todo seu mandato foi parceiro da categoria, mas disse que, no caso em específico, a emenda prejudicaria uma Secretaria para ajudar outra e, assim, a melhor forma seria que a Secretaria de Segurança Pública buscasse a suplementação do seu orçamento, o que Hans Miller complementou ao comentar que o papel do vereador também é de fiscalizar o orçamento já previsto para as Secretaria, se serão aplicados corretamente.

Defendendo a emenda, Leandro da Pamonharia reforçou que aproveitou a oportunidade de ajudar a Guarda a melhorar suas condições de trabalho ao votar a favor dela.

Já o vereador Arnaldo Leite afirmou que faltou coerência na apresentação da emenda, que colocou os parlamentares em uma situação difícil, seja com a GCM, ou com o Prefeito.

Representando a GCM, o presidente da Associação das Guardas Civis da Região Metropolitana, Josimar Martins, fez uso da tribuna para se retratar sobre a votação da última sexta-feira.

Ele ressaltou que houve confusão sobre o tema, principalmente nas redes sociais, mas reforçou que a Câmara sempre foi parceira. E disse ter certeza que o Poder Legislativo estará ao lado da corporação, aprovando projetos que ajudem a categoria.

Durante a votação da semana passada, a emenda foi rejeitada pelos vereadores Amendoim, Arnaldo Leite, Diony Nery, Edinho Carvalho, Erivelton Contador, Isaac Martins, Roberto Chaveiro, Valéria Pettersen, Camila Rosa, Élio Bom Sucesso, Fábio Ideal, Gilsão Meu Povo, Hans Miller, Kézio Montalvão, Lelis Pereira, Marcos Miranda, Sandro Oliveira e Willian Panda. Já os vereadores que votaram a favor foram: Getúlio Andrade, Gleison Flávio, Leandro da Pamonharia, Marcelo da Saúde, Zé Filho e Domingos Rodrigues.

Fonte: Diretoria de Comunicação da Câmara de Aparecida

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