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Ibama analisa novo pedido da Petrobras para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas

O Ibama informou que vai reanalisar o pedido da Petrobras para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas.

A reapresentação do pedido foi feita pela Petrobras na última quinta-feira (25), após o Ibama ter rejeitado dar a licença por entender que o pedido não continha garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo.

“O Ibama informa que recebeu nesta quinta-feira (25/05) a reapresentação de Pedido de Expedição de licença ambiental para atividade de perfuração marítima no Bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial Brasileira, pela Petrobras”, diz o Ibama em nota divulgada na sexta-feira (26).

“O Instituto vai analisar novamente a proposta e discutir tecnicamente as alterações apresentadas no novo pedido”, completa a nota.

Pesquisa negada

Nas últimas semanas, o Ibama negou autorização para a Petrobras perfurar um poço de petróleo no litoral do Amapá, na bacia da foz do Amazonas. A estatal aguardava esse aval para fazer uma perfuração de teste a cerca de 175 quilômetros da costa.

O documento técnico apontou que o plano da Petrobras para a área não apresenta garantias para atendimentos à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo, além de lacunas quanto à previsão de impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.

A decisão do Ibama gerou atritos no governo e entre parlamentares da região amazônica.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), anunciou saída do partido Rede Sustentabilidade – fundado pela atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A disputa sobre a exploração de petróleo na região é apontada com um dos fatores para o desgaste.

O Ibama tinha rejeitado a licença por entender que a solicitação não continha garantias de atendimento à fauna em possíveis acidentes com o derramamento de óleo. A Petrobras  pediu ao Ibama que reconsidere a decisão. A empresa diz que fez um mapeamento no local a ser perfurado e não encontrou ponto sensível em uma área de 500 m de raio da localização do poço. Segundo a petroleira, a exploração na bacia da foz do rio Amazonas é uma atividade temporária, de baixo risco, com duração aproximada de cinco meses.

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