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Jogador que matou ex-namorada com martelo participou de campanha contra feminicídio

Giovanni Padovani atua na quarta divisão italiana e é o principal suspeito de espancar Alessandra Matteuzzi até a morte

O jogador italiano Giovanni Padovani é o principal acusado de ter assassinado na última terça-feira (23) a ex-namorada Alessandra Matteuzzi. Há menos de um ano, ele participou de uma campanha contra a violência de gênero, como o feminicídio.

Reprodução/Instagram/ @alevenny

Segundo a imprensa italiana, o criminoso deixou a sede de seu clube, na Sicília, e viajou para Bolonha, onde a vítima morava, para esperar por Alessandra. Quando a moça chegou em casa, foi emboscada por Giovanni e chegou a pedir por socorro, mas morreu antes da polícia chegar por conta de ferimentos na cabeça.

Reprodução/Instagram/ @giopado33

Giovanni é modelo e ex-jogador das categorias de base do Napoli. O zagueiro atuou em mais de dez clubes pelas Séries C e D do futebol italiano e há menos de um mês assinou com o clube siciliano Sancataldese, da quarta divisão.

Reprodução/Instagram/ @giopado33

Em nota nas redes sociais, o clube de Giovanni publicou uma nota repudiando a ação do zagueiro, que também abandonou o time dias antes do crime. “A Sociedade Sancataldese Calcio gostaria de destacar que o futebolista Giovanni Padovani já no último sábado, 20 de agosto, havia sido expulso do clube por causa da sua ausência injustificada. A diretoria Amaranto Green se agarra a dor da família da vítima, e espera que a lei siga seu curso”, apresenta a nota.

Reprodução/Instagram/ @giopado33

Em novembro de 2021, Giovanni defendia o ASD Troina quando protagonizou uma campanha contra a violência às mulheres. A publicação nas redes sociais dizia: “o Troina diz não à violência de gênero”. A postagem do jogador foi acompanhada pela legenda “Não à violência contra as mulheres”.

Reprodução/Instagram/ @alevenny

Giovanni e Alessandra ficaram juntos por cerca de um ano. Quando o casal se separou, o jogador bombardeou a ex-namorada com ligações e mensagens de texto e a mulher decidiu o denunciar por perseguição. O caso agora é julgado no Tribunal de Bolonha, na Itália

Fonte: R7

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