Polícia

Juri dos acusados de matar dois advogados, inicia em Goiânia

Ao todo, 12 testemunhas foram ouvidas. Crime aconteceu em 2020.

Enfrentam o júri: Nei Castelli, apontado como mandante, Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro Henrique Martins (já condenado pela execução dos homicídios), e Cosme Lompa Tavares;

Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhães foram mortos em outubro de 2020, no escritório de advocacia deles;

Segundo a denúncia do MP, fazendeiro Nei Castelli ordenou o assassinato depois de perder uma ação que o obrigava a pagar R$ 4,6 milhões aos advogados.

Hélica e Cosme negaram envolvimento no crime durante interrogatório;

O júri deve ser retomado nesta quarta-feira (31).

O advogado de Nei Castelli, Renato Dias, disse que o primeiro dia de julgamento evidenciou contradições no processo.

“Há provas substanciais que houve uma má investigação por parte da polícia”, disse o defensor.

Weyvel Zanelli da Silva Melo, advogado de Cosme, avaliou o dia como exaustivo, mas com oportunidade de repassar todas as provas do processo. Ele destacou que houve ilegalidades na prisão e até agressões.

“Eu mesmo presenciei o meu cliente na delegacia de capturas todo machucado”, afirmou.

O promotor Spiridon Nicofotis Anyfantis avaliou como positivo o primeiro dia. Ele acredita que existem elementos suficientes para a condenação dos acusados.

“Tivemos a expectativa que algum dos réus pudesse confessar o que houve, mais isso não ocorreu. Aguardamos pela condenação porque as provas são sólidas”, disse.

O segundo réu terminou de ser ouvido. O juiz Eduardo Pio Mascarenhas encerrou a sessão nesta terça-feira. O julgamento será retomado com o interrogatório do último acusado, Nei Castelli, acusado de ser o mandante do crime.

O advogado de Nei Castelli, Renato Dias, disse que o primeiro dia de julgamento evidenciou contradições no processo.

“Há provas substanciais que houve uma má investigação por parte da polícia”, disse o defensor.

Weyvel Zanelli da Silva Melo, advogado de Cosme, avaliou o dia como exaustivo, mas com oportunidade de repassar todas as provas do processo. Ele destacou que houve ilegalidades na prisão e até agressões.

“Eu mesmo presenciei o meu cliente na delegacia de capturas todo machucado”, afirmou.

O promotor Spiridon Nicofotis Anyfantis avaliou como positivo o primeiro dia. Ele acredita que existem elementos suficientes para a condenação dos acusados.

“Tivemos a expectativa que algum dos réus pudesse confessar o que houve, mais isso não ocorreu. Aguardamos pela condenação porque as provas são sólidas”, disse.

O segundo réu terminou de ser ouvido. O juiz Eduardo Pio Mascarenhas encerrou a sessão nesta terça-feira. O julgamento será retomado com o interrogatório do último acusado, Nei Castelli, acusado de ser o mandante do crime.

Cosme afirmou que foi torturado e obrigado a confessar ter participo do crime, mas que não tinha conhecimento do assassinato. Ele falou que deu carona para Pedro e o comparsa, mas porque já iria vir pra Goiânia.

No interrogatório, Hélica conta que Pedro Henrique, condenado a mais de 45 anos anos de prisão por matar os advogados Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, em Goiânia, que se ela não tivesse mais notícias dele era porque ele teria sido morto ou preso. A mensagem, conforme, a mulher, foi enviada dias antes do homem chegar a Porto Nacional (TO).

A defesa de Cosme Lompa Tavares, acusado de ser o intermediador do assassinato dos dois advogados, afirmou que o homem foi obrigado a confessar ter participado do crime. Segundo a defesa, Cosme foi torturado e chegou em Goiânia com ferimentos pelo corpo.

Fonte: g1

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