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Libertadores: Athletico tem gol e pênalti anulados e empata com Estudiantes

O Athletico-PR forçou, mas não saiu do 0 a 0 com o Estudiantes em jogo válido pela ida das quartas de final da Libertadores, disputado nesta noite dentro da Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

A partida ficou marcada por uma polêmica envolvendo um pênalti para os paranaenses ainda no 1° tempo. Árbitro do jogo, Jesús Valenzuela chegou a assinalar uma mão na bola de Godoy em cabeceio de Cuello, mas foi chamado por Julio Bascuñan, responsável do VAR, e anulou a decisão.

já na etapa final, um gol do zagueiro Thiago Heleno após cruzamento de Khellven também foi invalidado após intervenção do árbitro de vídeo, que captou impedimento do lateral.

Arbitragem à parte, faltou pontaria ao time treinado por Luiz Felipe Scolari. A equipe desperdiçou várias chances de gol, principalmente no segundo tempo, em meio às tentativas tanto na bola parada quanto em chutes de fora da área.

As equipes voltam a campo para decidir a vaga na semifinal do torneio continental na próxima quinta-feira (11), a partir das 21h30 (de Brasília), em La Plata. Quem passar de fase encara o vencedor de Palmeiras x Atlético-MG.

Antes disso, o Athletico tem pela frente justamente o Atlético-MG, no domingo (7), em jogo do Campeonato Brasileiro. Os argentinos também possuem compromisso no fim de semana e encaram o San Lorenzo pelo Campeonato Argentino.

O melhor:

Khellven Bastante acionado, o jovem lateral do Athletico se destacou e, com cruzamentos precisos, foi o principal jogador a criar chances de gol para a equipe mandante. Khellven, que teve participação tanto no pênalti quanto no gol anulado, ainda ficou perto de balançar as redes nos acréscimos, em falta que passou perto do gol de Andújar.

O pior:

Pablo O atacante não conseguiu se sobressair diante dos zagueiros argentinos e, no começo do 2° tempo, acabou substituído por Vitor Roque — para alívio da torcida paranaense, que pedia a saída do camisa 5 desde o intervalo.

Argentinos em casa?

O início da partida ficou marcado pelo forte ritmo imposto pelas duas equipes, que abdicaram de “estudar o adversário” e engataram boas jogadas ofensivas.

Mesmo fora de casa, os argentinos chegaram com mais perigo. Aos cinco minutos, Castro recebeu lançamento em infiltração e bateu na rede pelo lado de fora do gol dos paranaenses — o lance foi invalidado por impedimento.

Aos 16 minutos, o Estudiantes quase abriu o placar por meio de um de seus pontos fortes: a bola alta. Em escanteio cobrado por Zuqui, o zagueiro Lollo subiu mais do que todo mundo e cabeceou firme. Bento operou um milagre e espalmou.

Depois de uma quase pressão dos visitantes, o jogo passou a ganhar um número maior de faltas e divididas duras entre brasileiros e argentinos. O primeiro a ser advertido pelo árbitro Jesús Valenzuela foi o volante Fernandinho, que acertou Rodríguez com o cotovelo e recebeu amarelo. Pouco depois, Lollo cometeu falta por trás em Canobbio, mas acabou apenas com uma advertência verbal.

Pênalti é marcado, mas VAR entra em ação

Aos 24 minutos, o Athletico chegou a ter um pênalti marcado por Valenzuela. O lateral Khellven fez longo lançamento em direção a Cuello e, para evitar a saída em tiro de meta, o atacante cabeceou para o meio da área. Com o desvio, a bola bateu no braço esquerdo de Godoy.

Rapidamente, o árbitro assinalou o pênalti, mas foi chamado pelo VAR, comandado por Julio Bascuñan, para revisar o lance. Depois de analisar na cabine, o juiz anulou a marcação e enfureceu os torcedores presentes na Arena da Baixada.

Erros ofensivos e mudanças de Felipão

O Athetico voltou para o 2° tempo mais “descalibrado”: em apenas 15 minutos, Cuello, Terans e Hugo Moura arriscaram de média distância, mas erraram o alvo.

A resposta argentina veio em contra-ataque, e Piatti quase marcou de cobertura após Bento sair do gol para abafar um lançamento.

Em meio aos erros nas finalizações, Felipão ouviu a torcida e mexeu no time: Pablo e Terans deram lugar, respectivamente, a Vitor Roque e ao estreante Alex Santana. Logo depois, mais duas trocas: Vitinho e Léo Cittadini entraram nas vagas de Canobbio e Hugo Moura. Enquanto isso, Rollheiser substituiu Piatti no Estudiantes.

Fonte: uol

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