Política

Lula escolhe Gleisi para assumir articulação política do governo

Foto: Divulgação

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente nacional do PT, para o cargo de ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do governo.

Lula e Gleisi estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (28) e a indicação foi confirmada pelo Palácio do Planalto, em nota. Ela vai substituir o ministro Alexandre Padilha, recém indicado para comandar o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade.

O presidente também se manifestou em publicação nas redes sociais e desejou um “bom trabalho” à nova ministra.

Também pelas redes sociais, Gleisi agradeceu a “confiança e o estímulo” do presidente Lula. “Sempre entendi que o exercício da política é o caminho para avançarmos no desenvolvimento do país e melhorar a vida do nosso povo. É com este sentido que seguirei dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas”, escreveu.

Quem é Gleisi Hoffmann

Filiada ao PT em 1989, Gleisi Hoffmann foi secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul entre 1999 e 200 e, em seguida, secretária municipal de Gestão Pública de Londrina, até 2003, ano em que foi nomeada diretora financeira da Itaipu Binacional pelo presidente Lula.

A ascensão interna da política a transformou no principal nome do petismo paranaense, e Gleisi foi eleita senadora pelo estado em 2010. Afastou-se do Legislativo para chefiar a Casa Civil sob Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, mas retornou ao Senado e votou contra o impeachment da ex-presidente petista, que ocorreu em 2016.

Desde que assumiu a presidência nacional do PT, a nova ministra se aproximou de Lula em especial pela atuação partidária em um contexto de fragilização da legenda, que enfrentou no período os desgastes da Operação Lava Jato e a prisão de seu principal líder. Na prisão, Gleisi era uma das visitas frequentes do presidente.

Em 2018, enfrentando uma forte rejeição, Gleisi não concorreu à reeleição no Senado e migrou para a Câmara dos Deputados, para a qual foi eleita naquele ano e reeleita em 2022. Com a nomeação para a Esplanada, ela deve deixar o comando do PT após oito anos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo