O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja retornar em breve à rotina normal de trabalho em Brasília. Lula está afastado ao menos fisicamente do Palácio do Planalto desde a última semana.
O médico pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apresentador do programa CNN Sinais Vitais, Dr. Roberto Kalil Filho, afirmou que após a alta hospitalar neste domingo (15), o presidente poderá ter uma vida de “atividade normal”, mas que ainda é necessário um monitoramento, pois “é uma situação de cuidado”.
“Nesse próximo mês, é uma situação de cuidado, de pós-operatório, da situação que o presidente passou, mas ele pode ter uma atividade normal, a cognição é perfeita”, disse Kalil
A única restrição total, de acordo com o médico, é relativa a exercícios físicos.
“Nós pontuamos bastante com o presidente, ele faz muito exercício, todos os dias. Então nós falamos: presidente, nesse próximo mês o senhor vai só passear, nada de exercício, nada de esforço, mas ele pode ter uma rotina normal”.
Kalil ressaltou que Lula “não tem uma doença, foi um evento que aconteceu”.
Em entrevista exclusiva ao Fantástico, o presidente afirmou estar “totalmente bem” e sinalizou para a possibilidade de retomar compromissos na capital federal depois desta quinta (19).
“Vou ficar até quinta-feira [19], porque eu tenho que fazer uma nova tomografia. E eu quero fazer no mesmo lugar que fiz as outras. Aí, eu vou para Brasília para trabalhar normalmente”, declarou.
Após deixar hospital, Lula lembra do susto, diz estar ‘bem’, fala da volta ao trabalho e dos desafios na economia
Ao retornar, Lula encontrará desafios, principalmente na agenda econômica do governo.
A área tem sido alvo de críticas que se tornaram mais frequentes durante as negociações do pacote de medidas para controlar o aumento de gastos públicos.
- As propostas de corte nas contas, encaminhadas ao Congresso pelo Palácio do Planalto, elevaram a insatisfação de parlamentares e de agentes do mercado financeiro com os rumos econômicos do terceiro mandato do petista.
Lideranças do governo têm trabalhado para garantir a aprovação desses projetos ainda neste ano. O Congresso entrará em recesso no próximo dia 23 de dezembro.
