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Maduro diz que González e María Corina ‘têm que estar atrás das grades’

Nicolás Maduro diz que Venezuela – Foto: Reprodução/Maduro no Youtube

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira (31) que seus principais opositores, María Corina Machado e Edmundo González Urritia, “têm que estar atrás das grades”. Maduro havia dito na terça (30) que “a Justiça vai chegar para eles”.

A fala de Maduro, que segundo ele é uma “opinião na condição de cidadão”, foi uma resposta a uma repórter Madeleine García, da TV venezuelana “Telesur”, durante coletiva com membros da imprensa nacional e internacional.

“Se você pergunta minha opinião como cidadão, digo a você que essa gente (Corina Machado e González) têm que estar atrás das grades e que tem que haver Justiça na Venezuela. Te diria como chefe de estado que haja Justiça e que eles deveriam, em vez de se esconder, apresentar-se ao Ministério Público e dar a cara a tapa”, disse Maduro. Ele foi aplaudido por alguns presentes.

Edmundo González foi o candidato da coalizão de oposição que disputou as eleições presidenciais contra Maduro. Corina Machado é a principal opositora do presidente venezuelana e foi impedida de concorrer pela Suprema Corte em janeiro. O Ministério Público venezuelano, chefiado por um chavista aliado de Maduro, investiga os dois.

Maduro também voltou a chamar seus opositores de covardes, fascistas e criminosos e os acusou novamente de estar por trás dos protestos que tomaram o país contra os resultados das eleições.

Durante a coletiva, Maduro afirmou também que há uma tentativa de golpe de estado em curso contra a Venezuela, que seria articulada pela oposição e pela comunidade internacional. Antes das eleições, o presidente venezuelano acusou a mídia internacional presente no país para observar o pleito de ser “assassinos de aluguel”.

“Não hesitarei para chamar o povo a uma nova revolução, nós não nascemos no dia dos covardes”, disse o presidente venezuelano.

Mais cedo nesta quarta, Maduro disse que pediu à Suprema Corte do país que conduza uma auditoria da eleição presidencial.

A decisão do presidente venezuelano, que também disse que seu partido está pronto para mostrar a totalidade da apuração das atas eleitorais, vem em meio a apelos internacionais para a divulgação da contagem detalhadas de votos depois que a oposição contestou sua vitória.

fonte: g1

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