Economia

Maior empregador do Brasil reúne 151 mil funcionários

A JBS é a maior empregadora do país, com 151,2 mil colaboradores diretos. Considerando as vagas geradas pela cadeia produtiva da empresa, o número salta para 2,9 milhões de vagas, ou 2,73% de todos os empregos do país, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O estudo, que levantou a influência socioeconômica da JBS no Brasil, mostrou ainda que a empresa, através das cadeias produtivas ligadas a ela no país, contribui com 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Nos oito primeiros meses do ano, a companhia gerou 7,3 mil novas vagas, o que representa um aumento de 5% em relação a dezembro de 2022. Hoje, a empresa está com 5 mil vagas abertas em todas as regiões do país.

Globalmente, a JBS emprega atualmente 260 mil colaboradores em suas mais de 400 unidades produtivas e escritórios espalhados por 20 países.

“Temos consciência de que exercemos um papel importante para a geração de emprego e renda em diversas regiões, com impacto especialmente positivo nas pequenas cidades em que estamos. Em muitas delas, somos o principal polo empregador e o nosso crescimento impulsiona o crescimento econômico dessas regiões”, disse Gilberto Xandó, presidente da JBS Brasil.

Mercado de trabalho no Brasil

Divulgado nesta sexta-feira (29), os dados da Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostrou que a taxa média de desemprego no Brasil caiu a 7,8% no trimestre móvel encerrado em agosto.

Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o menor índice desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando foi de 7,5%.

Os dados representam uma queda de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, de março a maio de 2023. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação caiu 1,1 p.p.

O total de pessoas desocupadas foi de 8,4 milhões no trimestre encerrado no último mês, o menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando foi de 8,5 milhões.

Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento real habitual do trimestre encerrado em agosto ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em maio, e foi de R$ 2.947. No ano, esse valor significa um crescimento de 4,6%.

A massa de rendimento real habitual, por sua vez, chegou a R$ 288,9 bilhões e bateu recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

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