Brasil

Marinha resgata o 6º sobrevivente do naufrágio em Santa Catarina

Navio com oito pessoas naufragou na sexta-feira (16); dois ainda estão desaparecidos.

A Marinha do Brasil já havia restado cinco sobreviventes do barco pesqueiro “Safadi Seif”, que naufragou a cerca de 40 km da ponta de Garopaba, Santa Catarina, na noite de sexta-feira (16). Outros três tripulantes da embarcação seguem desaparecidos, mas conseguiram deixar a embarcação antes dela afundar e nesse domingo foi eresgato o 6º sobrevivente do naufrágio.

Os sobreviventes foram resgatados pelo Serviço de Busca e Salvamento da Marinha (Salvamar). Um navio-patrulha e o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutica, da Força Aérea Brasileira (FAB), também foram acionados para auxiliar nas buscas.

Na manhã deste domingo (18), a Marinha deve atualizar à imprensa o andamento das ações de resgate.

Boia auxiliou na localização

Porém, de acordo com o vice-almirante Silvio Luís dos Santos, o resgate seguia a procura dos náufragos quando avistou uma boia de pesca que poderia pertencer a embarcação. A boia estava próxima a zona onde a pesca estava programada, segundo o proprietário.

— Então a nossa área de incerteza começou a ser transladada para essa posição. Existia na área uma barcaça de pesquisa e o seu navio de apoio, onde começamos a orientá-los a fazer buscas, além de um barco pesqueiro que também estava na região — pontua.

A balsa com cinco dos oito tripulantes só foi encontrada por volta das 22h pela embarcação Thor Frigg. De acordo com o comandante, ela estava próxima da área onde eles estrariam pescando.

Entenda o caso

O barco “BP Safadi Seif” naufragou na noite de sexta-feira (16). A Capitania dos Portos em Santa Catarina iniciou buscas aéreas no primeiro local indicado do desaparecimento, a cerca de 40 quilômetros da costa de Garopaba, no Litoral Sul. Inicialmente a informação era de que 12 pessoas estavam a bordo. Em nota divulgada neste sábado (17) foi confirmado que se tratavam de oito tripulantes.

De acordo com o Corpo de Bombeiros (CBMSC), antes do naufrágio a embarcação havia passado duas informações: uma automática — do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS), e outra dizendo para onde eles pretendiam se deslocar para pescar. Como a distância entre esses dois pontos era grande — de cerca de 129 quilômetros — as equipes ampliaram a área de buscas.

Depois disso, uma atualização das equipes de resgate informou que a última localização confirmada da embarcação havia sido a uma distância de aproximadamente 160 quilômetros da costa. Em seguida, a Força Aérea Brasileira e o serviço de busca e salvamento da Marinha (Salvamar) também foram acionados para fazer buscas na região.

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