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Mbappé assume os holofotes do mercado, e Neymar vira coadjuvante

Depois de anunciar que não ficará em 2024 no PSG, o Real Madrid e os gigantes europeus estudam contratar Mbappé. Já Neymar está esquecido pelo mercado. Com apenas árabes e americanos pensando no brasileiro. 

A conquista da Champions pelo Manchester City, com o norueguês Haaland, como estrela absoluta, aos 22 anos.

A saida do lendário Benzema depois de 14 anos. A sexta temporada fracassada, longe da Champions. Com os frustrantes desempenhos dos companheiros sul-americanos Messi e Neymar.

Tudo se juntou para que Mbappé tenha avisado a direção do PSG de que não deseja cumprir o combinado anteriormente e renovar seu contrato até 2025.

No fim da temporada 2023/2024, ele tem o direito de ir embora sem render um centavo ao bilionário clube francês.

E, desta vez, já adiantou que não mudará sua decisão nem se o presidente francês, Emmanuel Macron, implorar para ele ficar em Paris. Como aconteceu em 2022.

Mbappé renovou até 30 de junho de 2024. Ou seja, apenas mais um ano. Em dezembro, ele já pode assinar um pré-contrato e sair de graça em julho do próximo ano.

Iria ser em cima da antecipação da renovação do atacante francês que o PSG montaria seu novo time. Agora, tudo muda no planejamento.

Messi já foi embora, depois da falta total de adaptação do argentino. Com colaboração do francês egocêntrico, que não quis se submeter aos poderosos sul-americanos Messi e Neymar.

O sonho dourado de Mbappé é tentar voltar ao clube em que havia dado a palavra que jogaria: o Real Madrid.

O clube espanhol já se articulava atrás de outro velho sonho, Harry Keane, do Tottenham, quando a notícia de Mbappé estourou ontem.

Como não foi apuração de jornalista nenhum, mas um comunicado oficial de Mbappé, o Real Madrid tratou de mudar seu planejamento.

Neymar chora. Acumulou fracassos desde 2017, quando trocou o Barça pelo PSG. Jamais venceu a Champions.

E vai fazer uma proposta oficial pelo francês, esquecendo a falta de palavra de Mbappé.

O presidente Florentino Perez sabe muito bem que a cúpula da equipe francesa não vai querer que um jogador caríssimo vá embora sem nada render.

E a hora de contratá-lo é agora.

O número que jornalistas espanhóis e franceses insistem é 180 milhões de euros, cerca de R$ 943 milhões.

Para o Real Madrid, a contratação seria perfeita.

A saída do veterano Benzema pelo vibrante, e no auge, Mbappé.

Ele sabe que, no clube espanhol, terá condições reais de ser o melhor do mundo.

E ganhar a Champions.

Com toda essa movimentação, Neymar fica completamente em segundo plano.

Não há grande interesse manifestado por nenhum gigante europeu por seu futebol.

Aos 31 anos, com três operações no pé direito. Com seis anos de fracassos na Champions, a carreira instável, com direito a escândalos sexuais e derrotas com a seleção brasileira nas Copas do Mundo, o brasileiro está desvalorizado.

Neymar passa noites e noites de folga jogando pôquer. E faz questão de registrá-las. Perde credibilidade

E também mostra desinteresse em ficar, em mais uma prometida reformulação do clube.

O Al-Hilal, depois de perder Messi para o Inter Miami, dos Estados Unidos, se mostra interessado em Neymar. Assim como equipes americanas.

Ou seja, a periferia do futebol pode ser a saída para o brasileiro ganhar mais dinheiro e abrir mão da competitividade europeia.

O sonho de Neymar em ser o melhor do mundo passou há muito tempo.

Suas motivações atuais são se desenvolver no pôquer e continuar aproveitando a vida longe do futebol. Ainda mais agora, com a gravidez de sua namorada e a perspectiva do segundo filho.

Seu grande amigo Messi já optou pelo dinheiro e por menos competitividade nos Estados Unidos.

Mas cumpriu sua missão. Foi escolhido sete vezes o melhor do mundo.

E foi o grande maestro da conquista da Copa pela Argentina, derrotando a sombra de Maradona.

Já Neymar acabou ficando bilionário.

Mas seus feitos gigantescos foram no Barcelona, como coadjuvante de Messi e Suárez.

A caminho dos 32 anos, Neymar é aquilo de que tanto desejava escapar.

Um excelente jogador a mais na Europa.

Neymar incentivou a contratação de Messi pelo PSG. O fracasso do argentino também foi seu

Neymar incentivou a contratação de Messi pelo PSG. O fracasso do argentino também foi seu

Não protagonista.

Não é nem sombra de Haaland, muito menos de Mbappé.

Por isso, para onde vai, ou se ficará no PSG, não ocupa manchetes nos jornais.

No máximo, nota de rodapé.

Esse é o destino dos coadjuvantes…

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