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Miss brasileira é deportada dos EUA após portar medicamento e sob suspeita de ‘trabalhos ilegais’

Modelo relatou que ficou em uma cela das 7h até as 21h – Foto: Reprodução / Instagram / @franciellyouriques

Francielly contou que fazia conexão em Chicago, rumo a Los Angeles, onde pretendia curtir o festival Coachella. Foi ali que a abordagem aconteceu. “Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilícito nas minhas malas. Obviamente, eu disse que não.”

A modelo teve os pertences revistados, incluindo o celular, e foi interrogada. Segundo ela, após cinco horas de espera em uma sala separada, onde agentes mantinham outros viajantes, foi informada que sua entrada seria recusada, o visto cancelado e que ela era considerada uma “ameaça” ao país.

As autoridades teriam mencionado que, ao vasculhar o celular, encontraram indícios de atividades suspeitas, como mensagens sobre abrir uma empresa nos EUA e dúvidas sobre o “green card”.

Na sequência, Francielly foi presa. “Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, relatou. Ela diz que ficou o restante do dia detida, sem acesso a advogado, ao consulado brasileiro ou a seus pertences pessoais.

A ex-miss também contou que só teve acesso ao próprio passaporte após retornar ao Brasil. “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, lamentou.

Nos comentários, internautas apontaram que ela comemorou a vitória eleitoral de Donald Trump, que prometeu e tem instituído uma dura repressão contra imigrantes.

fonte: terra

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